O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Roberto Maia, prefeito peemedebista de Bom Jesus da Lapa, voltou a atacar e declarou nesta quarta (20) que as perdas brutas de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) irá causar efeitos negativos em pelo menos 90% das prefeituras baianas.
Em 2009, houve queda de 24,5% do dinheiro distribuído aos governos municipais devido a reduções de impostos para diversos produtos. Além disto, o aumento do salário mínimo para R$ 510 aumentará significamente os gastos dos gestores. Toda esta conta fará com que muitos servidores sejam demitidos, recebam com atraso e até mesmo que obras que já funcionam a pleno vapor sejam paralisadas por falta de recursos.
É o exemplo de Brumado, que já eliminou duas das oito secretarias e estuda a demissão de pelo menos outros 40 servidores. Já em Itabuna, as obras de saneamento urbano é que deverão sofrer com a falta de dinheiro.