A Câmara Municipal de Feira de Santana retoma nesta quarta-feira as suas atividades de plenário. E o fim do recesso parlamentar. Desde o dia 20 de dezembro os vereadores não realizam sessões legislativas.
Eles estavam de férias – embora não gostem de que este período seja chamado assim, tendo em vista que continuam em seu trabalho político, atendendo especialmente os eleitores que os procuram em busca dos mais diversos favores.
Está marcado para as 8 horas a inauguração da reforma do prédio anexo da Câmara, onde funcionam os gabinetes dos vereadores. O edifício, adquirido pelo Legislativo por cerca de R$ 800 mil, foi batizado com o nome do vereador Dival Figueiredo Machado, já falecido. Um dos parlamentares mais marcantes da Casa nas últimas décadas, cumpriu seis mandatos consecutivos, representando o distrito João Durval Carneiro.
O prefeito Tarcízio Pimenta estará presente à solenidade. Deputados estaduais e federais também são esperados no evento. Logo após a inauguração da reforma do anexo, terá início a sessão de abertura do período. É aguardado com ansiedade o discurso do prefeito, uma mensagem com as metas do governo para 2010.
Há grande expectativa também pelo retorno do vereador Alcione Cedraz, que deixou a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, e volta à Câmara. O vereador Justiniano França, por outro lado, deixa o Legislativo, em licença, para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Com isto, o suplente de vereador Sargento Joel, que poderia ter que sair da Câmara com o retorno de Alcione, preserva sua vaga, agora no lugar de Justiniano. O advogado Euclides Artur, que era secretário de Desenvolvimento Econômico, substitui Alcione em Cultura, Esporte e Lazer.
Ainda nesta quarta-feira, o prefeito Tarcizio Pimenta deve definir o novo líder da bancada governista. Com a saída de Justiniano França, o cargo fica vago. O vice-líder, o vereador Tom, é candidato natural à liderança.
Normalmente, o vice-líder assume a liderança, em caso de qualquer impedimento do titular. Especula-se a possibilidade de que Tarcizio Pimenta faça outra escolha para substituir Justiniano. Mas ele teria problemas com Tom, muito provavelmente. Afinal, se não for ele o novo líder, possivelmente se sentiria desconfortável na condição de vice, por razões obvias.
Certamente, ele imaginaria – caso fosse preterido por Tarcizio – que se não tem a confiança necessária do prefeito para ser o líder, não deveria ter, também, para ocupar a vice-liderança.
