O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, por exemplo, já traz para si o mérito da visita do presidente ao anunciar em nota no seu blog que foi no primeiro ano como ministro, que ele conseguiu retomar as obras que estavam inacabadas e paralisadas há vários anos nas localidades do Baixio de Irecê e Salitre, e que agora serão inauguradas.
O ministro aproveita a ocasião, inclusive, para alfinetar o governo Wagner, ao discordar da idéia da atual administração do estado de que um mandato de quatro anos é pouco para fazer tudo que é necessário na Bahia. Para o pemedebista, o tempo de mandato petista foi curto porque os governistas ficaram, "sem fazer quase nada e agora, no último ano -que é eleitoral- estão neste corre-corre e nesta avalanche de propaganda para mostrar que esses três anos não foram jogados fora."
Já na Assembléia Legislativa da Bahia, os aliados de Wagner trataram de buscar para si, os bons frutos que a visita de Lula pode trazer nas eleições deste ano a exemplo do líder do PR, deputado, Pedro Alcântara, que durante um pronunciamento na tribuna rasgou seda ao presidente, destacando a satisfação que terá em ter Lula em seu reduto político.
O encontro entre Geddel e Jaques Wagner, na presença do presidente, causa grande expectativa, afinal, o petista já colocou a Bahia como região em que não será possível unir, num só palanque, PT e PMDB conforme foi costurado Brasil afora. O fato, obviamente reflete o que todo mundo sabe, que o ministro e o atual governador baiano não se bicam.
