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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 27 de março de 2010

Novo Datafolha acentua a lulodependência de Dilma


Saiu do forno uma nova pesquisa do Datafolha. Expõe dois fenômenos: a resistência de José Serra e a lulodependência de Dilma Rousseff.



No intervalo de um mês, a dianteira de Serra, que havia se reduzido a quatro pontos percentuais, foi dilatada para nove pontos.



Dilma, que percorria curva ascendente, estacionou. É a primeira pesquisa na qual ela não pontua para o alto.



O candidato tucano foi de 32% para 36%. Retorna aos patamares de dezembro, mês em que amealhara 37%.



A presidenciável petê escorregou um ponto percentual. Oscilou de 28% para 27%. Manteve-se abaixo do patamar historicamente atribuído ao PT: 30%.



A margem de erro da pesquisa é de dois pontos –para mais ou para menos. Significa dizer que Serra teve crescimento real. E Dilma ficou onde estava.



Os dados são quentes como pães do dia. Os pesquisadores do Datafolha foram às ruas na quinta (25) e na sexta (26).



A sondagem do mês passado deixara nos lábios do petismo o doce sabor da perspectiva de ultrapassagem.



Ficara-se com a impressão de que, carregada por Lula e superexposta nos pa©mícios, Dilma estava na bica de assumir a dianteira.



O petista mais pessimista dava de barato que Dilma obteria na pesquisa seguinte, no mínimo, o empate técnico. Deu-se o oposto.



A despeito de frequentar uma vitrine menor –de dimensão estadual— e de ter demorado a assumir-se como candidato, Serra recuperou terreno.



A sete meses da eleição, os números ainda prenunciam uma briga renhida. Serra vai ao ringue armado de sua biografia. Dilma sacode o manto da continuidade.



Na próxima semana, o embate ganha novos ares. Os contendores terão de deixar os cargos de governador e de ministra.



A nova fase tende a estabelecer um cenário de paridade de armas. Gradativamente, Dilma terá de descer dos ombros de Lula.



No dizer do próprio presidente, a candidata terá provar-se capaz de “caminhar com as próprias pernas”.



Surge, então, a pergunta: conseguirá Dilma livrar-se da “lulodependência”? O sucesso está atrelado à resposta.



Parecer da Advocacia-Geral da União autoriza Dilma a manter os pés nos pa©lanques até junho, quando sua candidatura será aprovada em convenção. Porém...



Porém, a Justiça Eleitoral, normalmente cega, emite sinais de que achou a lente de contato. Já impôs a Lula um par de multas: R$ 5 mil e R$ 10 mil.



Há ainda três ações da oposição pendentes de julgamento no TSE. Na semana que vem será protocolada uma quarta.



A manutenção da tática de converter atos oficiais em pantomimas eleitorais impõe, além do custo monetário, o risco da desmoralização política.



O PT esboça reação. Ameaça inundar o TSE com ações contra Serra. Mas já assimilou a ideia de que terá de refrear o escracho.



Lula não vai esconder a musculatura. Usará, nos limites do possível, o tônus da popularidade para erguer sua candidata.



Emerge, então, a segunda pergunta-chave: até onde vai a capacidade de transferência de prestígio do líder superpopular?



Em conversa com o repórter, um dirigente do PT foi buscar na oposição argumentos para sustentar o raciocínio de que Dilma está como que condenada a crescer.



Chamou a tese de “efeito Gilberto Kassab”. Disse: “Na eleição de 2008, o prefeito do PFL [DEM] tinha 3% nas pesquisas e uma gestão bem avaliada...”



“...À medida que a campanha foi avançando, o percentual do candidato encostou no índice de avaliação do prefeito. E ele venceu a eleição...”



“...Pelas mesmas razões, o percentual de intenções de voto da Dilma tende a se aproximar dos índices de aprovação do governo Lula”.



O argumento, por lógico, não é negligenciável. Mas parece esbarrar, por ora, numa diferença: na sucessão presidencial, a candidata é Dilma, não Lula.



Por mais que o cabo-eleitoral ajude, a candidata terá de socorrer a si própria, livrando-se do vício da dependência.



De resto, só o tempo dirá se vai funcionar a estratégia de Serra. Está escorada em dois pilares: o confronto de biografias e o reconhecimento do óbvio.



A segunda estaca passa pelo reconhecimento dos êxitos de Lula. Serra dirá: o que é bom será mantido. E tenho mais experiência para aperfeiçoar e avançar.



No mais, é preciso saber que jogo pretende jogar Ciro Gomes (PSB). Em dezembro, tinha 13%. No mês passado, cravou 12%. Agora, dispõe de 11%.



Se Ciro abandonar o ringue, crescem as chances de uma definição em primeiro turno. Terá mais chances quem for capaz de capturar-lhe os votos.



Quanto a Marina Silva (PV), estacionada em 8% desde dezembro, parece fadada ao papel de figurante.