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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quinta-feira, 11 de março de 2010

Operação Fabinho pode não se concretizar 100%, no governo Wagner


O deputado federal Fernando de Fabinho pode enfrentar dificuldade – e, com ele, também o deputado Jairo Carneiro – para completar 100% a meta de sua ousada decisão, de afastar-se do ex-prefeito José Ronaldo e aliar-se ao governador Jaques Wagner. A imprensa estadual especula, desde que explodiu a notícia de seu distanciamento daquele que foi seu grande mentor político, a possibilidade de que Fabinho não consiga superar arestas dentro do PP e possa ser nomeado secretário de Estado.

O PP, diga-se, o futuro partido de Fabinho. Lideranças do PP rechaçam, por enquanto nos bastidores, a ideia de premiar o deputado feirense com uma secretaria da cota que foi reservada à legenda no governo Wagner. São duas as secretarias ocupadas por militantes “pepistas”, o deputado federal João Leão, de Infra-Estrutura, e o estadual Roberto Muniz, de Agricultura.

Pelo que foi desenhado, Fabinho ocuparia a pasta de Infra-Estrutura. A estratégia faz sentido político. O deputado federal João Leão retornaria à sua cadeira – ele terá que fazer isto até abril, fim do prazo de desincompatibilização para quem deseja concorrer à reeleição – mas Jairo Carneiro, que está em seu lugar, permaneceria em Brasília, agora substituindo a Fernando de Fabinho.

Mas se, como se diz na gíria, “miar” este plano, por causa das reações no PP, Fabinho deixa de ser secretário e Jairo, em situação ainda mais delicada, teria que retornar para Feira de Santana e disputar uma cadeira na Câmara sem o suporte do mandato, o que obviamente tornaria as coisas bem mais difíceis para ele.

Para Fabinho, a derrocada do que foi planejado não iria feri-lo de morte. Afinal, ele se manteria deputado, até encerrar o seu mandato, ao final deste ano. Nesse caso, aguardaria o resultado da eleição para governador. Caso Jaques Wagner se reeleja, de certo ele será contemplado, em uma nova composição do secretariado – governador reeleito não muda muitas peças de sua equipe, mas sempre há alguma nova vaga a ser costurada.

Desastre mesmo seria para Jairo Carneiro, segundo consta na boataria política de plantão, um dos incentivadores para que Fabinho deixasse José Ronaldo e fosse para os braços de Wagner. João Leão também teria participado da operação de convencimento. Não deve ter sido uma decisão fácil. Com as ligações que tinha com José Ronaldo, Fabinho provavelmente precisou de muito empurrão para tomar essa atitude, de abandonar o político que praticamente o consagrou, propiciando-lhe dois mandatos de deputado federal e um de estadual.

De qualquer sorte, tem lógica a reação da turma do PP contra a hipótese de Fabinho tornar-se secretário. Afinal, ele está chegando agora ao partido. Os que comeram poeira muito antes dele, certamente, sentem-se com mais méritos para serem bafejados. Se convencer Fabinho a abandonar José Ronaldo, deve ter sido difícil, não se revela menos fácil resolver o problema com os que o rejeitam no secretariado de Wagner.

A propósito: a apresentação de Fabinho na governadoria, ao contrário do que aconteceu com evento semelhante patrocinado para receber Jairo Carneiro, foi bem modesto. Nenhum deputado federal ou estadual do PT, o partido do governador, esteve presente. E pelo que se informou, do secretariado, apenas o de Relações Institucionais, Rui Costa, compareceu. Ninguém do PP, nem mesmo o presidente Mario Negromonte. Uma receptividade bastante fria, como se vê.