O corpo do pedreiro Adimar Jesus da Silva, acusado de matar seis jovens em Goiás, ainda não tem data para ser liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Goiânia. Nesta segunda-feira, o órgão informou que a perícia realizada em seu corpo constatou "morte por asfixia". Ele foi encontrado morto na cela onde estava preso na Denarc (Delegacia de Repressão a Narcóticos).
Segundo informações do IML, não havia no corpo do pedreiro marcas de perfuração. Além disso, o exame toxicológico não constatou a ingestão de nenhuma substância. O laudo oficial deve ficar pronto em dez dias.
A Corregedoria da Polícia Civil de Goiás investiga a morte do pedreiro, com o acompanhamento do Ministério Público do Estado.
Investigações
A Polícia Civil informou na manhã desta segunda-feira que a corregedoria da corporação abriu sindicância para investigar a morte do pedreiro Admar Jesus da Silva, dentro de uma cela onde estava detido em Goiânia. Ele havia confessado ter assassinado seis jovens entre dezembro e janeiro.
De acordo com a polícia, ele se enforcou com tiras arrancadas do forro de um colchão em uma cela individual da Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos) no início da tarde de ontem (18). O Ministério Público também afirmou no domingo, que vai investigar as circunstâncias da morte.
A Polícia Civil de Goiás diz que tomou precauções para evitar o suicídio e que o colchão deixado na cela era o "material mínimo" que o preso possuía.
Silva, 40, estava preso desde o último dia 10. Segundo a Polícia Civil, o pedreiro oferecia dinheiro para que os jovens, que tinham de 13 a 19 anos, o ajudassem no transporte de materiais de construção. Em um matagal, os rapazes eram mortos com golpes na cabeça. Os corpos ainda não foram identificados.