Filiado ao PP, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, falou ao CN que poderia ficar no Tribunal de Contas dos Municípios por mais oito anos, porém aceitou ao convite do governador Jaques Wagner (PT), a principio para senador e depois, para que houvesse um equilíbrio na chapa do Senado, “e esta atividade me dar prazer”, afirmou.
Otto, usando um tom pacificador, disse que nos 18 anos de atividade política antes de se tornar conselheiro do TCM, militou sempre no PL, hoje PR. Falou também que pretende, neste novo momento, permanecer no PP e garantiu confiar no projeto do governador e que abraça sua causa, fazendo afago inclusive numa das ações mais polêmicas.
Gildásio Penedo e Plínio Carneiro - Otto negou que a indicação do seu sucessor, o técnico Plínio Carneiro Filho, filho do ex-conselheiro, Plínio Carneiro, tivesse feito parte do acordo com Wagner, hipotecando a ele toda a prerrogativa da escolha, que precisará de aval da Assembléia.
Sobre o relacionamento com o deputado estadual, Gildásio Penedo (DEM), Otto deixou claro que a atividade política é uma coisa e proximidade pessoal é outra e “eu respeito e ele deve apoiar outro candidato”, concluiu.
