Em resposta à entrevista do governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), o presidente do PSDB baiano, Antônio Imbassahy, recomendou que o petista dedique suas atenções para assuntos administrativos. Na entrevista, Wagner dissera que o objetivo do líder do PMDB no Estado, o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, era controlar o DEM e o PSDB baianos.
As declarações já haviam causado reação forte do ex-governador Paulo Souto, que preside o Democratas na Bahia e disputará o governo em outubro. "Quem sabe ficar sob o jugo de Geddel é Wagner", respondera o democrata. Por seu lado, Imbassahy, que lançou seu nome para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, pediu que o governador petista se preocupe com a segurança pública.
"A Bahia, que sempre teve imagem de Estado pacífico, hoje, lamentavelmente, tem em muitas de suas cidades, como Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista, índices de criminalidade superiores ao do Rio de Janeiro. Está pior que o Rio", disse o tucano. Imbassahy já havia negado em entevista ao Terra qualquer possibilidade de acerto com o PMDB de Geddel Vieira Lima.
