segunda-feira, 10 de maio de 2010
NOTICIAS DA HORA
A votação dos destaques do projeto ficha limpa, que tenta barrar a candidatura de políticos condenados pela Justiça, será retomada nesta terça-feira (11) pela Câmara dos Deputados. Apesar de o texto-base do projeto ter sido aprovado na última terça (4), os destaques que ainda faltam ser votados podem alterar o texto final. Entre as sugestões, estão três destaques do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O primeiro retira do texto a proibição de aplicar a inelegibilidade a pessoas que respondam à ação penal privada. O segundo destaque apresentado por Cunha retira do texto a possibilidade de candidatos que tenham praticado corrupção eleitoral, prometido bens ao eleitor em troca de votos, com recursos de campanha terem o registro ou o diploma cassado. E o terceiro destaque permite que o candidato – depois de diplomado – mantenha o mandato, se a decisão colegiada for concedida ou a medida cautelar suspendendo os efeitos da inelegibilidade for derrubada.
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O pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, disse ser um político de esquerda, em entrevista a Rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (10). No início da entrevista, Serra foi questionado sobre sua ideologia política. Respondeu ser de esquerda, com uma ressalva: "não é uma categoria que hoje em dia eu uso, mas do ponto de vista convencional, sim (...) No sentido que eu defendo um projeto de desenvolvimento nacional para o País, que eu defendo o Estado com um governo forte, não obeso, mas musculoso". Serra se irritou com perguntas sobre sua postura em relação ao Banco Central, caso fosse eleito. "O BC não é a Santa Sé. De repente monta-se um núcleo acima do bem e do mal...", criticou. Mas negou que queira fazer mudanças bruscas na condução da economia. "Fiquem tranquilos que não haverá nenhuma virada de mesa", ponderou o tucano. O pré-candidato tucano afirmou que uma eventual redução de juros, defendida por ele, deve ser um processo de médio e longo prazo. Informações do Terra.
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Através de isenções tributárias aos veículos de comunicação, o Governo Federal pagará R$ 900 milhões pelo horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão nas eleições deste ano. Para dois dos mais conhecidos marqueteiros do país, Duda Mendonça e Antonio Lavareda as inserções eleitorais (propagandas curtas) são importantes na campanha do que os dois programas diários de 25 minutos cada, que encarecem as disputas. Segundo eles, os dois grandes blocos poderiam ser extintos, por terem efeito limitado e poderiam ser substituídos por debates temáticos entre os candidatos. "Programa eleitoral em bloco só serve para encarecer campanha. Não tem papel de persuasão. Eleitor não presta atenção e, quando presta, é pouco afetado", diz Lavareda, 76 campanhas no currículo. "Para ser persuadido, o eleitor não deve estar ciente de que está sob tentativa de convencimento". Duda Mendonça, mais de 45 campanhas, diz que os programas poderiam ser substituído por debates. "Por que não muda isso? Porque no debate é onde o candidato aparece mais nu e cru. Tem de enfrentar o estresse, o argumento." Informações da Folha.
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O cantor de pagode Marcelo Santos, 35, foi espancado na noite de sábado (8) por cerca de 20 vizinhos, depois que foram descobertos vídeos em seu celular, em que ele praticava atos de pedofilia na filha de seu amigo. O garçom Antônio Silva Neto, 36 anos, pai da garota de 10 anos, cedia o sofá de sua casa para que Marcelo morasse. Sua esposa, a manicure Ana Paula, 30, flagrou imagens de sua filha no celular de Marcelo. “Nos vídeos, ele abaixava a calça da minha filha e mexia nas nádegas e genitais dela”, contou. Em pouco tempo, a notícia se espalhou pela rua Vila Formosa, onde moram, e os vizinhos entraram na casa da família para agredir Marcelo. Já de madrugada, a polícia e o Samu foram chamados. Antônio e Ana prestaram depoimentos na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (Derca), enquanto Marcelo foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado, bastante ferido, mas sem correr risco de morte. Marcelo será ouvido assim que receber alta. A garota será submetida a exames no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues, para verificar se houve abuso sexual, e será atendida por psicólogos da organização Pro-viver. Informações do Correio.
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Depois que se descompatibilizou do Ministério da Integração Nacional, o deputado federal Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, assumiu de vez as rédeas de sua campanha. Conseguiu atrair o apoio de 11 partidos e para tentar reverter o quadro desfavorável das pesquisas, que apontam sua candidatura na 3ª posição, com apenas um dígito de votos, Geddel cumpre uma agenda de candidato, assim como os demais concorrentes, faça-se justiça, pelo interior do estado. Sem se fazer de rogado, nem utilizar a justificativa vã do “encontro com lideranças” para esquivar-se das acusações de campanha antecipada, a assessoria do peemedebista envia notas à imprensa com ataques à gestão do governador Jaques Wagner (PT). Neste sábado (8), por exemplo, Geddel visitou os municípios de Cordeiros, Condeúba, Piripá e Tremedal, que foram beneficiados com a construção da BA -265, que liga Tremedal a Piripá. O peemedebista relata que a população queixou-se pelo fato de a obra, realizada pelo então governador César Borges (PT), hoje senador e candidato a reeleição na chapa de Geddel, não ter sido concluída pelos outros governadores – ela deveria chegar a Minas Gerais. “Eu pergunto a vocês: se César Borges fez, porque o governador Jaques Wagner não pode fazer? Por que não continuou a obra de César, levando essa estrada até Minas. Por que não trouxe para esses municípios mais infraestrutura, viaturas, postos de saúde, escolas? Falta de vontade política e no desconhecimento da realidade Bahia”, disparou, contra seu principal opositor.
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Os alunos que recebem o benefício do Bolsa-Família tiveram a taxa de aprovação escolar semelhante à média dos estudantes matriculados nas classes de ensino fundamental das escolas públicas do País. No ensino médio, os beneficiários do programa de transferência de renda registraram índices de aprovação maiores. O crédito da melhor no desempenho se deve à redução no grau de abandono dos estudos. Com seis anos de existência, o Bolsa-Família tem em seus cadastros cerca de um terço dos alunos matriculados na rede pública. Atualmente, são 16,8 milhões de alunos de 6 a 17 anos registrados entre os beneficiários. Pela frequência às aulas, suas famílias recebem entre R$ 22 e R$ 200 por mês. O MEC pesquisou os índices de aprovação escolar dos beneficiários do Bolsa-Família nos dados do censo escolar de 2008. O levantamento mostrou que 80,5% dos beneficiários matriculados no ensino fundamental passaram de ano, enquanto o grupo formado por todos os alunos registrou índice de aprovação ligeiramente maior: 82,3%. Foi no ensino médio que o MEC encontrou uma diferença maior no rendimento - e favorável aos beneficiários: 81,1% de aprovação dos alunos com a bolsa contra 72,6% do índice geral. Informações do Estado de S. Paulo.
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O próximo presidente da República terá como um dos desafios no primeiro ano de mandato um deficit recorde no regime de aposentadoria dos servidores públicos federais. Projeções do Ministério da Previdência indicam que o rombo no sistema alcançará a marca histórica de R$ 32,4 bilhões em 2011. O valor projetado representa um aumento de 33% em relação ao saldo negativo esperado para este ano: R$ 24,3 bilhões. Em 2009, as contas fecharam no vermelho em R$ 23,2 bilhões. A previsão é que até 2035 a situação se deteriore progressivamente e o desequilíbrio atinja R$ 99,8 bilhões. O cenário também é de aumento do rombo quando se calcula o deficit como proporção do PIB. O percentual previsto para 2011 alcançará 0,85% do PIB. Neste ano, a previsão é atingir 0,70%. Com esse crescimento do saldo negativo, se consolida uma inversão na tendência de redução no deficit. Especialistas avaliam que os aumentos salariais concedidos ao funcionalismo no período 2009-2011 estão entre os motivos para o salto no deficit no ano que vem. Além disso, sustentam que o sistema caminha para a insolvência, comprometendo cada vez mais a política fiscal do governo. Informações da Folha.