O presidente do PSDB baiano, Antônio Imbassahy, que será candidato à Câmara Federal, admitiu não ser provável coligação com o DEM nas chapas proporcionais, quando os tucanos buscarão aumentar a representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. O motivo seria simplesmente matemático. Como o DEM costuma lançar candidatos com potencial de alcançar até 40 mil votos, os tucanos entendem que teriam desvantagem, uma vez que seus nomes, estimam, devem alcançar uma média de 25 mil votos. "Estamos certos apenas na majoritária", assegurou Imbassahy.
Os tucanos devem lançar 50 candidatos para a Assembleia e outros 20 para a disputa de deputado federal. Hoje possuem apenas um deputado estadual (pretendem eleger mais cinco) e dois deputados federais, Jutahy Júnior e João Almeida, e querem eleger mais três. "Com o favoritismo de José Serra (pré-candidato à presidência pelo PSDB), podemos alavancar nossas candidaturas na Bahia", avaliou o presidente da sigla no Estado.
Imbassahy acredita que o nome dele e dos dos deputados João Almeida, Jutahy Júnior, além de Saulo Pedrosa, que foi prefeito de Barreiras, Coriolano Sales e Nilo Coelho, que será o vice na chapa de Paulo Souto (DEM), ajudarão a atingir esta meta. O deputado estadual Sérgio Passos (PSDB) disse que ainda há pelo DEM uma tentativa de convencimento para a aliança também na proporcional. "Mas esta coligação não nos beneficiaria", disse o tucano.
A assessoria do candidato ao governo pelo DEM, o ex-governador Paulo Souto, informou que a questão deve ser fechada apenas no dia 05 de junho.