A Secretaria de Controle Interno do Conselho Nacional de Justiça (SCI-CNJ) emitiu parecer pelo fim do “adicional de função” pago pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) a 2.346 servidores judiciários. Considerado ilegal por violar a Constituição, a gratificação consome R$ 5,3 milhões mensais da folha salarial da corte baiana – 8,44% do total. A recomendação do conselho, unidade de controle e auditoria do CNJ, ainda precisa ser acatada pelo conselheiro José Adônis Callou de Araújo; relator do processo no SCI sobre irregularidades na folha do Tribunal de Justiça. Ele deu cinco dias, contados a partir desta quinta-feira (06) para a defesa da presidente do TJ-BA, desembargadora Telma Britto.
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Neste ano de reeleição, os deputados estaduais baianos investiram quase a metade da verba indenizatória na divulgação de suas atividades em jornais e afins. A verba foi criada para auxiliar o parlamentar no exercício do mandato, mas está sendo revertida, na maioria dos casos, para propaganda eleitoral antecipada, na avaliação da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE). A PRE iniciou na última semana uma análise do conteúdo dos boletins informativos produzidos pelos deputados estaduais neste ano e em 2009, já tendo identificado indícios de propaganda antecipada em boletins de pelo menos oito deputados. O procurador eleitoral, Sidney Madruga, avaliou que a maioria dos jornais parlamentares denota algum tipo de autopromoção dos deputados, o que é entendido como propaganda antecipada. “Geralmente eles apresentam textos e expressões que promovem a figura política”, afirmou. Com informações do A Tarde online.
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O presidente estadual do PSDB, Antonio Imbassahy, negou ao Bahia Notícias ter conhecimento de algum pacto para que a chapa do ex-governador Paulo Souto (DEM) tenha apenas um postulante ao Senado. O único nome confirmado no bloco é o do ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo. Há boatos de que o grupo indicaria somente um nome para fazer uma coligação “disfarçada” com o senador César Borges (PR), o que também implicaria em uma possível adesão com o PMDB caso haja segundo turno na eleição majoritária local. “O PSDB não fez acordo algum. A nossa posição é a de ter chapa fechada. O que não falta é nome para colocar. Agora, a preferência sempre é de ACM Júnior (senador, DEM)”, revelou. Entre os tucanos, despontam como possíveis candidatos à vaga os deputados federais João Almeida e Jutahy Magalhães Jr., além do próprio Imbassahy.
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O empresário João Carlos Cavalcanti comunicou nesta sexta-feira (7) ao Bahia Notícias que decidiu não disputar mais as eleições deste ano. Ele iria concorrer a deputado federal, depois de ser cotado para vice e senador na chapa do PMDB, mas não resistiu às pressões de empreendedores, parentes e políticos. “Estou saindo definitivamente. Primeiro porque tive uma reunião com uns empresários americanos que exigiram que eu retirasse a candidatura para ingressar em um grande projeto que cria um fundo mundial de commodities de mineração. Segundo que os meus sócios brasileiros também pediram que eu saísse da política. Terceiro, os meus familiares que não gostavam da ideia e quarto que havia muitos empresários que diziam que eu iria para Brasília criar um lobby do setor de mineração no Congresso”, enumerou. De acordo com JC, ele foi convencido de que teria como contribuir de forma mais efetiva com o Brasil e a Bahia com a sua atividade profissional. Embora não quisesse falar do desgaste com as lideranças peemedebistas, ele admitiu que ficou “muito chateado com a política”. “No mundo empresarial o que se acorda se cumpre. A quantidade de prefeitos, deputados estaduais e federais que me procuravam era demasiada. Parecia que eu ia coligar com a Bahia inteira”, lamentou. Apesar disso, ele descarta que tenha se afastado da política terminantemente. “Ainda tenho planos para 2014”, projetou. Cavalcanti comunicará a decisão na segunda-feira (10) ao presidente do partido, Lúcio Vieira Lima, ao pré-candidato ao Palácio de Ondina, Geddel Vieira Lima, e ao senador César Borges (PR).
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