quarta-feira, 16 de junho de 2010
SÓ O MENINO BRUNO GOSTOU DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Vencer logo na estréia da Copa, jamais foi mau negócio. Certo? Mas não quando se trata da Coréia do Norte, ausente da Copa do Mundo há 44 anos, equipe que pode servir de desempate caso as outras deste grupo equilibrado (tem também Portugal e Costa do Marfim) termine em igualdade. Relembrando: em caso de igualdade, o saldo de gols é o primeiro critério de classificação é o saldo de gols.
Assim, em sua estréia, o Brasil não teve motivo para euforia ao ganhar da Coréia do Norte apenas de 2 a 1. E até Dunga sabia disso, pois antes do surpreendente gol de Ji Yun Nam, - que irritou o técnico e o goleiro Júlio César-, o Brasil vencia por 2 a 0 (gols de Maikon e Elano)- e não estava satisfeito, lançando-se em busca do terceiro gol.
Tudo parecia caminhar para este nosso terceiro gol, tudo, desde a fragilidade adversária até a inesperada ousadia do técnico Dunga, logo ele, que colocou em campo jogadores mais ofensivos como Nilmar, Ramires e Daniel Alves. Mas como futebol não é ciência exata e não tinha nada de os zagueiros se aventurarem tanto ao ataque (Lúcio mais parecia um centroavante), a Seleção tomou o tal gol norte-coreano. Até então, nosso bravo Júlio César não tivera trabalho nenhum.
Incoerência, não? Pode ser. Mas que também sirva como lição. Na verdade. Quando estava 2 a 0, a Seleção subestimou o inimigo e deu nesse gol que pode nos prejudicar lá na frente.
A MÁ FORMA DE KAKÁ E OS DESTAQUES
Não gostei nem um pouco da atuação de Kaká, embora ele tenha corrido bastante: longe de sua melhor forma, sem exibir suas belas arrancadas e nem ao menos servindo com brilho à função de ligar o meio-campo ao ataque, paira no ar a dúvida se ele superou mesmo a pubalgia que tanto o incomodou nos últimos tempos.
Se não superou essa lesão, que na maioria dos casos apenas se cura com cirurgia, será problemática a situação de Kaká nesta Copa. Afinal, ele ainda é o nosso grande astro. Mas se Kaká não foi o destaque que se esperava, longe disso, pelo menos tivemos duas belas atuações: a de Maikon, quase perfeito na função de ala e autor de nosso primeiro gol, e a de Robinho, que mesmo sem balançar as redes, aplicou bons dribles e fez primoroso lançamento para Elano marcar o nosso segundo gol.
Como destaque negativo, cito Luís Fabiano, visivelmente nervoso com seu jejum de seis jogos sem marcar com a camisa da Seleção Brasileira. Em caso de má performance de Kaká (tomara que não) e de se prolongar o jejum de Luís Fabiano, que tal Dunga arriscar a escalação de Ramires e Grafite? então meu garoto Bruno,você ainda vai ter que aprender muito com seu avó Augusto,que aliás,entende muito de futebol,porquê pelo que constatei na cidade,só você gostou da atuação da nossa seleção,e saiba que
Zí,Angelica,JoÃO Augusto,Jaqueline,Luquinha e ETC...não querem mais assistir jogos da seleção ao seu lado,e ai meu compadre?