O candidato a deputado federal pelo PRP Eniedson Ferreira procurou o Bahia Notícias para denunciar que foi vítima de discriminação racial e religiosa, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) nesta quarta-feira (30). Ele relata que foi impedido de ter acesso às dependências da Casa por trajar um Vilar – acessório africano usado para cobrir a cabeça. O agente de segurança que abordou o postulante à Câmara ainda apresentou uma portaria para comprovar o bloqueio. Contudo, o artigo diz que não é permitida a entrada de pessoas a trajar bermuda, short, camisa sem mangas, roupa de banho ou qualquer tipo de acessório incompatível com a moralidade da justiça. Como o político estava com as vestimentas a seguir todos esses mandamentos, a conclusão dele é de que somente o Vilar poderia aparentar conflito à ética do TRE. Eniedson disse que entrará com uma representação formal na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa contra a Corte e ameaça acionar o órgão judicialmente. Somente a título de referência, o deputado estadual Isaac Cunha (PT) utiliza acessório parecido.
