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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Como outros municípios solucionaram uma greve de anestesistas?


Feira de Santana enfrenta, há mais de um mês, uma greve de médicos anestesistas. Esses profissionais, todos sabem, são fundamentais nos procedimentos cirúrgicos. Sem eles, não há cirurgia. O grupo que atua no município, entre hospitais públicos e privados, é reduzido, de aproximadamente 20 médicos.

Querem uma melhor remuneração e, para atingir seu objetivo, pressionam o Governo Municipal. Entendem que a Prefeitura deve aumentar os valores mensais que recebem pelo serviço prestado em unidades como o Hospital Dom Pedro de Alcântara e Casa de Saúde Santana.

O assunto foi tema de uma ampla reportagem do jornal Tribuna Feirense, em sua edição impressa da última sexta-feira. O anestesista Marcelo Carvalho, que representa o grupo, apresentou os valores pagos pelo SUS em alguns procedimentos cirúrgicos. O SUS paga muito mal. Tem cirurgia cuja remuneração não chega a R$ 30,00 para o anestesista. A realidade do cirurgião é semelhante. Um absurdo, essa tabela do Ministério da Saúde para os médicos prestadores de serviços.

Os anestesistas pressionam o prefeito Tarcízio Pimenta, para que o Governo Municipal faça a complementação desses valores. Aqui, o gestor local afirma que seria ilegalidade. Afirma que apenas o Ministério da Saúde tem o poder de reajustar a tabela do SUS. E diz, com razão, que se fosse possível atender aos anestesistas, outras especialidades também devem receber reajuste em sua remuneração.

Os valores pagos pelo SUS são baixos, sim, mas se ela vale para todo o país, os anestesistas de Feira de Santana não são melhores que os outros, para que tenham uma remuneração diferenciada. É preciso ver como outros municípios brasileiros estão resolvendo esse tipo de pendência com os médicos que prestam serviços ao SUS. Se há exemplos de entendimentos em outras cidades, eles podem ser indicados como possível solução para a demanda local.

Os médicos, o Governo Municipal e a própria imprensa devem pesquisar sobre isto. Afinal, esta é uma greve terrível, que coloca sob ameaça a vida de muitas pessoas que necessitam de cirurgias, inclusive de câncer.