segunda-feira, 26 de julho de 2010
Eleitorado cresce e Bahia se mantém como quarto maior colégio do país
O eleitorado brasileiro cresceu 7,8%, chegando aos 135.804.433 de cidadãos aptos a votar. Na Bahia, o crescimento foi menor, cerca de 4,85%, saindo de 9.109.353 para aproximadamente 9.551 milhões. O estado se mantém como quarto maior colégio eleitoral do país. A maior quantidade de eleitores ainda está concentrada na região sudeste do País. O estado de São Paulo, maior colégio eleitoral, responde por 22,3% com mais de 30 milhões de cidadãos aptos a votarem, os paulistas são seguidos pelos mineiros que representam 10,6%.
Já o Rio de Janeiro, com seus mais de 11,5 de eleitores, ocupa a terceira colocação neste ranking de votantes, são 8,5%. O menor colégio eleitoral do país é Roraima – 271,8 mil eleitores (0,2% do total).
Quando o assunto é gênero, pouca coisa mudou tanto na Bahia como no Brasil de 2006 para esta eleição. As mulheres que têm duas representantes fortes no pleito para a presidência da republica, são responsáveis por 51.82% dos votos no país. Na Bahia, este percentual sobe para 51,91%, são mais de 4.957 milhões votantes no estado. A participação feminina nas eleições cresce a cada ano. Na última eleição para presidente, em 2006, as baianas respondiam por 51,47% dos votos, em 2002, elas eram 50.96%.
Comum tanto aos homens como as mulheres, os jovens entre 25 e 34 anos são a maior fatia dos eleitores no país. Esta faixa etária é responsável por 26.02% dos votos, os jovens são seguido pelos que têm idade entre 45 e 59 anos, são cerca de 22.6%. Adolescentes com 16 e 17 anos, que podem escolher se vão às urnas ou não, são apenas 1.76% do eleitorado.
Houve progresso também no grau de instrução dos eleitores brasileiros. Aqueles com o primeiro grau incompleto ainda são maioria entre os eleitores. Mais de 33%. Contudo, o percentual de analfabeto reduziu de 2002 até este pleito, caiu de 7.24% para 5.9%. Na Bahia, o quadro é similar, são 30.84% declaram não ter concluído o primeiro grau, outros 9.28 % são analfabetos.
Na relação entre região e eleitorado o quadro no Nordeste é preocupante. Enquanto, no Sudeste os analfabetos são 3.35%, no Norte 8%, no Nordeste eles representam 11.05 dos votos, mais de 4 milhões de eleitores. Entre os votantes que concluíram o ensino superior no Norte e Nordeste são 2.08% e 2.02%, respectivamente. Do outro lado, no Sul do país mais de 4.31% dos eleitores já estão com um diploma, no Sudeste o percentual chega a 4.9%.