quinta-feira, 1 de julho de 2010
Exames confirmam que Eliza tomou substâncias abortivas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, nesta quinta-feira, que foram encontradas substâncias consideradas abortivas na urina da estudante Eliza Samudio, desaparecida desde o dia 4 de junho, segundo análise feita com amostras de urina. No ano passado, Eliza procurou a polícia para dizer que estava grávida do goleiro Bruno, do Flamengo, e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez.
De acordo com o Departamento Geral de Policia Técnico Cientifica da Policia Civil do Rio de Janeiro (DGPTC), o exame teve que ser encaminhado à Universidade Federal do Rio de Janeiro "dada a complexidade do caso". Segundo os peritos, as substâncias encontradas podem estar relacionadas, inclusive, ao consumo simultâneo de bebidas alcoólicas e fumo. O resultado final ficará pronto no dia 5 de julho.
O atleta é considerado pela polícia mineira como o principal suspeito do desaparecimento. Eliza teria viajado a Minas Gerais a convite do goleiro, com quem briga na Justiça do Rio pelo reconhecimento de paternidade do filho de 4 meses. O menino foi registrado apenas com o nome da mãe, sem pai declarado.
Bruno nega as acusações de que estaria envolvido no desaparecimento de Eliza. A polícia disse que contatou as amigas de Eliza no Rio, que confirmaram a viagem a Minas. Na última quinta-feira, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador. Ainda de acordo com as informações recebidas pela polícia sob sigilo, o goleiro teria queimado roupas e pertences de Eliza após o crime.