No meado do mês de junho, o governador Jaques Wagner (PT), percorreu os 18 quilômetros da BA 411, que liga Barrocas à cidade de Serrinha, em um ato bastante concorrido, onde estavam presentes diretores, engenheiros e funcionários da empresa Leão Engenharia durante a inauguração.
"Foram R$ 9 milhões em investimento. Fizemos uma estrada para durar, com asfalto de primeira. Em todo o estado já são quatro mil quilômetros de estradas reconstruídas ou em reconstrução e outros 10 mil onde fizemos tapa-buracos e intervenções de melhorias", falou na ocasião o governador Jaques Wagner a equipe do CN. Naquele mesmo dia, o governador lembrou que no mês de julho começaria a recuperação do trecho Serrinha-Biritinga, obra que também será executada pela Leão Engenharia.
A estrada não tinha asfalto e os serviços executados foram de restauração e pavimentação em TSD com capa selante. A capa selante consiste em uma aplicação de ligante asfáltico e uma aplicação de agregado miúdo, no caso da obra de Barrocas/Serrinha foi à areia.
Esta empresa de engenharia tem mais de 10 anos atendendo a obras públicas em todo o estado da Bahia, desde a construção de mais de 40 barragens e manutenção da rede de água de Salvador por sete anos, até a construção de mais de 1.000 casas populares, além de mais de 50 obras de infra-estrutura, a exemplo das estradas ligando Pé de Serra á BR 324 e Nova Fátima / Capela do Alto Alegre. Esses trabalhos têm demonstrado o importante empenho que a Leão Engenharia tem realizado na qualidade de suas obras.
A grande experiência da Leão em obras públicas é fato. Mais de uma década de existência e dedicação intensiva fez com que se tornasse uma das empresas mais respeitadas neste tipo de trabalho. Proporcionou também que o estado testemunhasse muitas melhorias e benefícios, como redes de drenagens, pavimentação, construção de escolas, rede de abastecimento de água, entre outros.
A equipe do CN viajou pela BA 411, saindo da cidade de Serrinha, onde está fixado o marco inicial, com o símbolo do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DERBA). Ao deixar a cidade de Serrinha, no Km 01, perímetro urbano, observamos a esquerda um loteamento e direita, a Colina Sagrada, um dos locais mais procurados pelos turistas e religiosos no período da semana santa, principalmente na quinta-feira, quando acontece a procissão do fogaréu. Este ano a procissão percorreu seu trajeto tradicional, pois o trecho de 01 km até começar subir o monte já estava asfaltado.
Deixando para trás a bonita visão de Serrinha, seguindo a observar os belos morros à esquerda e a grande fazenda de criação de gado, uma exerção em todo percurso, onde predomina a agricultura famíliar e a formação de comunidades rurais bem habitadas em quase toda sua estensão.
Inicialmente encontramos uma vila chamada de Sucupira, depois a temida Curva do Barro, onde cruzamos a linha férrea e encontramos a estreita estrada vicinal, onde no passado, bem antes da existência da BR 116/Norte, por ali passavam todos aqueles que vinham de Euclides da Cunha, Tucano, Araci e toda aquela região e seguiam para Feira de Santana, Salvador, São Paulo e daí por diante.
Quem nos deu estas informações foi à aposentada Alice Maria da Macena, 67 anos, que mora com irmã Ana Maria Santana, 75 anos e com o cunhado, que segundo ela, esta bem doente. "Nós ficamos o dia por aqui e á noite vamos para cidade, pois aqui é perigoso. Até as grades que colocamos nas portas e nas janelas para proteger, já roubaram", contou Alice.
Esse lugar, segundo ela, é tão "pesado", que há quinze anos houve um acidente com um caminhão boiadeiro que seguia de uma vaquejada ali próximo e capotou com muitos jovens em cima e morrerem nove pessoas no local e mais cinco nos hospitais.Portanto serve de alerta para quem passa naquele trecho.
Ela disse que teve de derrubar sua casa, pois no acidente o carro quase caiu sobre ela. Sua irmã teve que mudar a casa do lugar, pois, por duas vezes, teve acidentes e os carros foram parar dentro de casa, "cruz credo" falou espantada.
Ainda de acordo com dona Alice Maria, a estrada foi construída em 1982. Antes era pelo bairro da Bomba de Serrinha e encontrava com a nova estrada no povoado de Serra Grande, onde encontramos a primeira referencia da fé dos protestantes, pois no inicio da viagem, você lembra, falei da Colina Sagrada de Senhora Santana.
Em Serra Grande, observamos o templo da Igreja Batista Monte Horebe e uma grande geradora de emprego, uma indústria de cerâmica, que terá com certeza melhoria no transporte do seu produto, lógico que a direção será prudente para não exeder no peso das cargas para manter por muitos e muitos tempos uma estrada em perfeirta conservação. Mais a frente, o Povoado do Barro e depois o Cajuzeiro.
O açude do Cajueiro é o cartão postal da comunidade que tem um bom colégio e por muito tempo funcionou, ou melhor, esta funcionando no Parque de Vaquejada e logo estará em um novo prédio escolar.
Cajueiro, é cortado pela rodovia, mas os moradores preferiram colocar na área urbana paralelepípedo, que vai numa exdtensão de quase 1 km, depois continua o asfalto. A comunidade dispõe de um bom comércio, a exemplo do marcadinho de Adailton Rosário da Silva, que está muito satisfeito com "seu negócio". Na região moram mais de 150 famílias entre as comunidades de Alto alegre, Campo Limpo, Santana e Veludo.
Com nove quilômetros de viagem, chegamos à divisa entre os dois municípios e com alegria observamos uma grande granja, outra fonte geradora de emprego na região.
Na área territorial de Barrocas, encontramos as comunidades de Riacho Grande, localizada no quilometro quatorze, depois Milho Verde, onde foi construída uma Igreja com os moldes das Igrejinhas localizadas nas comunidades rurais da Itália e por fim, Santa Rosa. (Veja outras fotos)
"Bem que eu queria continuar povoado. Fui até no IBGE, mas não tem jeito, somos bairro", falou Maria Dilma Jesus dos Anjos, agente comunitária de Santa Rosa, preocupada com benefícios que o povo poderá perder em relação aqueles que moram na zona rural e na cidade.
Santa Rosa, distante 02 km da sede de Barrocas, tronou-se bairro depois que a pista foi duplicada, esta sendo iluminado o canteiro central, foram instalados postos de gasolina, casas comerciais e aumentou o número de residências na área pertencente à família Sancho.
Ainda na área duplicada, esta sendo construído o centro administrativo. Neste local, houve recentemente um encontro do governador e da equipe da Leão Engenharia.
Na mensagem do site oficial da empresa, seus responsáveis afirmam que a empresa já surgiu sólida. Desde que foi criada em 1995, iniciou seus trabalhos com a experiência de mais de 15 anos no setor de construção civil, trazida pelo seu sócio gerente, e, em curto espaço de tempo, a qualidade e seriedade dos serviços prestados foram reconhecidas. Hoje, toda a credibilidade que dispõe no mercado é resultado da sua relação transparente com seus fornecedores e clientes. Veja mais em leaoengenharia.com. br
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas
