quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Barrocas: casa da conselheira tutelar é aberta 38 dias após o crime
A casa, onde residia a conselheira tutelar Acácia Queiroz de Queiroz Silva, 34 anos, que foi encontrada morta ás 19h39 do dia 31 de julho, na Avenida Antonio Carlos Magalhães, em Barrocas, foi aberta na manhã de terça-feira (07), pela primeira vez após o crime. Compareceu a residência, o irmão, Augusto Queiróz, na presença do escrivão de polícia Wellington Bispo Santos.
O momento foi presenciado pela equipe do CN, com exclusividade e foram constatados que a cena era mesma do dia do crime.
Na sala principal, onde a Acácia foi encontrada, ainda estava a marca de sangue no local onde ela, supostamente, teria caída após ser baleada. No meio da sala, dentro da área suja pelo sangue, um controle de TV, que, segundo a polícia, poderia esta com ela no ato do homicídio.
Augusto percorreu toda casa e disse à polícia que tudo esta em ordem, pois conhecia bem a residência. Na cozinha, uma mesa arrumada com três xícaras, uma garrafa térmica cheia de café e uma cesta de pão, demonstrando que o crime foi após a preparação do café para esperar os filhos.
Augusto Queiróz pegou no local as roupas das crianças e quatro pastas, tipo classificador, com uma série de documentos, que deverão ser analisados pela policia, na esperança que possa encontrar alguma pista que possa desbaratar e esclarecer o crime.
Segundo Wellington Bispo, a polícia tem trabalhado duramente neste caso, inclusive em várias vertentes, pois quer esclarecer e prender os culpados. "Estamos trabalhando firmes", disse o escrivão.
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas