segunda-feira, 20 de setembro de 2010
JORNALISTAS EXPLORAM PONTOS FRACOS
Os jornalistas convidados pela emissora a participar do debate tiveram nova chance de interpelar os candidatos ao Governo da Bahia e, desta vez, preferiram se concentrar em alguns “calcanhares de Aquiles” de cada um deles. Exemplo eficiente foi Geddel Vieira Lima, que foi questionado por Beb Fernandes, do Terra, sobre se teria feito uma escolha politicamente errada em abandonar o PT na gestão estadual. Enfático, o deputado federal disse que, se alguém cometeu traição e apunhalamento pelas costas, foi o PT de Jaques Wagner. Outro que precisou entrar em território incômodo foi Luiz Bassuma, inquirido sobre a incapacidade de unir o próprio partido em torno de si e a capacidade de governar com opositores. O deputado federal explicou que foi aclamado dentro da legenda e que seus discordantes têm idéias das quais o PV deve se libertar. Além disso, garantiu que não trabalhará com maiorias e que mudará a cultura da política da Bahia, com representantes que apóiam causas por convicção, em ao por troca de cargos. Por sua vez, Paulo Souto foi desafiado a responder se os 16 anos do grupo carlista no poder tiveram seu trabalho desfeito por Wagner ou se tanto tempo seria insuficiente para fazer as mudanças que todos desejam. O ex-governador atestou que os números de sua gestão trouxeram grandes mudanças para O estado, mas que realmente não houve o avanço que poderia ter havido. Por outro lado, garantiu que não fará política por loteamento de cargos, diferentemente do PT. OS menos pressionados foram Wagner e Marcos Mendes. O pessolista, interpelado sobre propagandas institucionais, voltou a posicionar sua metralhadora giratória contra o atual governo mas disse que fará, sim, propagandas publicitárias, “mas apenas quando tivermos um trabalho de qualidade”. Já o governador falou sobre o crack e prometeu que fará mais dois centros de reabilitação para os drogados e que o trabalho de inteligência para debelar as quadrilhas de traficantes terá prioridade.