domingo, 5 de setembro de 2010
JUSTIÇA INTERDITA MÁQUINA DA AZALÉIA EM ITAPETINGA
A justiça do trabalho determinou nesta semana a interdição de uma máquina da Azaléia da fábrica instalada em Itapetinga, no Sudoeste baiano. De acordo denúncias, o equipamento vem causando graves mutilações em empregados. O maquinário é operado por duas pessoas e já causou amputação de mão, braço e antebraço dos operários. Com a interdição da máquina, 1,2 mil solados de calçados deixarão de ser produzidos. Em junho do ano passado, auditores do trabalho lacraram 14 máquinas da Azaléia que colocam em risco a integridade física dos trabalhadores. As informações são do Blog do Anderson
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Levantamento inédito do Ministério da Saúde nos registros de pacientes que morreram de dengue este ano revela falha no atendimento em 69% dos casos. O trabalho mostra que metade das mortes ocorreu em municípios com baixa cobertura no Programa Saúde da Família. "Os números indicam a necessidade de ajustes na forma de atendimento", afirma o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. A urgência para resolver o problema é reforçada diante do panorama para o verão: 19 Estados, que abrigam 80% da população, apresentam risco muito alto ou alto de epidemia de dengue. A Organização Mundial da Saúde é enfática ao afirmar que as mortes pela doença são evitáveis. O máximo tolerado é de até 1% dos casos graves. Bem menos que o registrado no País. Até julho, a taxa de mortalidade foi de 3,9%. A pesquisa do ministério, cujos números finais devem ser divulgados até o fim do mês, quer desvendar as razões de taxas tão elevadas. A partir daí, o assunto deverá ser discutido com autoridades locais. A análise foi feita nos seis Estados que, reunidos, respondem por 70% do total de mortes do País: São Paulo, Minas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
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ERRO DE DILMA CAUSOU PREJUÍZO DE R$ 1 BI
Se o candidato tucano José Serra (PSDB) abriu mão de fazer oposição ao atual governo e à candidata Dilma Rousseff (PT), e apenas aborda o aspecto ético e legal do episódio da quebra de sigilos, coube a imprensa mostrar o que houve de errado na gestão de Dilma no Governo Federal. Em matéria publicada neste domingo (5), a Folha de S. Paulo revela que um erro cometido à frente do Ministério de Minas e Energia, apontado previamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em um processo que se arrastou por sete anos, gerou prejuízo ao consumidor de R$ 1 bilhão. Uma auditoria do próprio governo confirma o erro. Segundo as decisões do tribunal, Dilma tardou em reconhecer e corrigir deficiências na tarifa social, um benefício concedido a consumidores de luz de baixa renda. O erro resultou no gasto inadequado, entre 2002 e 2007, de R$ 2 bilhões de um fundo mantido por consumidores de todo o país. Do total, R$ 989 milhões corresponderam à passagem de Dilma pelo ministério, de 2003 a 2005. A tarifa é coberta por um encargo embutido na conta de luz, a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Gerido pelo governo, o fundo CDE remunera as distribuidoras de energia de acordo com o número de famílias beneficiadas pela tarifa social, além de bancar o Luz para Todos e outros programas federais. A distorção aponta que consumidores pobres subsidiaram as contas de ricos.
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Em comício na manhã deste sábado (4) em Guarulhos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o uso eleitoral da quebra de sigilo de políticos tucanos pela campanha do candidato do PSDB, José Serra. Para o presidente, a exploração do caso, que colocou a filha de Serra, Verônica, como um dos alvos do vazamento, é jogo "rasteiro" da oposição. "O bicho anda com uma raiva eu não sei de quem. O programa está pesado, está baixando o nível, está rasteiro. É próprio de quem não sabe nadar, cai na água e fica se debatendo até morrer afogado", disse o presidente ao comentar a propaganda eleitoral de Serra. "Ninguém precisa tentar transformar a família em vítima. Cadê esse tal de sigilo que não apareceu até agora? Cadê esse vazamento? Mentira tem perna curta", disse.