segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ASSEMBLEIA TEM RENOVAÇÃO DE 49%
Foi alto o índice de renovação na Assembleia Legislativa – 31 dos 63 deputados não possuem mandato na casa legislativa. Somados os deputados eleitos pelos partidos que compuseram a coligação de Jaques Wagner (PT), a base governista sai das urnas com maioria restrita: 33 cadeiras. A oposição, que era majoritariamente composta por parlamentares ligados a Paulo Souto (DEM), agora tende a ser mais “geddelista”. Das coligações que apoiaram o peemedebista Geddel Vieira Lima, foram eleitos 22 deputados, enquanto os aliados de Paulo Souto (DEM) conseguiram apenas 7 vagas. O PV, estreante, fez uma. A maior bancada eleita é a do PT, que passou de 10 deputados para 14. Em seguida, aparecem empatados com seis parlamentares o PP (mesmo número da atual bancada), e o PMDB (que perdeu duas vagas). O PDT, que tinha seis membros, também perdeu uma cadeira. Vale ponderar, entretanto, que a base governista deve inflar nos próximos meses, já que boa parte dos atuais deputados que apoiaram Geddel eram da situação, mas romperam com Wagner devido à orientação partidária.
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Enquanto muitos candidatos comemoram a vitória no primeiro pleito, a corrida presidencial continua a todo vapor e a candidata Dilma Rousseff (PT) nem pensa em descanso. Em reunião neste domingo (3) no Palácio da Alvorada,Dilma, o presidente Lula, e a cúpula da campanha e do governo decidiram convocar uma reunião de emergência nesta segunda-feira (4) com todos os governadores e senadores eleitos e presidentes dos partidos da base aliada para definir a estratégia do segundo turno. A sugestão de uma reunião ampliada foi do presidente, que lembrou de encontro semelhante organizado em 2006, dois dias após Lula ir para o segundo turno. Além disso, definiu-se que a partir de hoje haverá reforço de lideranças religiosas na campanha. A baixa dos votos católicos e evangélicos foi considerado um dos motivos da disputa ter ido ao segundo turno, junto com o crescimento de Marina Silva (PV).
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A dupla de ataque vencedora da Copa do Mundo de 1994, Romário e Bebeto, tenta fazer história em outro campo. Conseguiram, nas urnas, o aval da população para entrar na política. Eles foram escolhidos neste domingo deputado federal e estadual pelo Rio de Janeiro, respectivamente. Romário obteve 146.859 votos, equivalentes a 1,84% do total dos votos válidos do estado do Rio de Janeiro, com o que garantiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. Bebeto, do PDT, somou 28.328 votos (0,34%), o que o transformou no 62º mais votado entre 1.643 candidatos para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que tem 70 cadeiras. Romário manifestou, pouco após votar, seu desejo de restabelecer no campo político a bem-sucedida sociedade que teve com Bebeto nos campos. Além de Romário e Bebeto, outros jogadores que aspiravam a mandatos como legisladores eram Túlio Maravilha e o goleiro Harlei, ainda ativos, que não alcançaram seus objetivos.
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