sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Bancários não aceitam proposta da Fenaban e greve continua
Depois de quatro rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs aos bancários um reajuste salarial de 4,29%, não aceito pela categoria, que exige aumento de 11%, dentre outros benefícios.
A greve dos bancários chega ao terceiro dia nesta sexta-feira (01). O valor proposto pela Fenaban equivale à inflação do período de reajuste, mas os bancários exigem este valor corrigido com um aumento real, além de melhoras na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), garantia de emprego e fim das metas e outros.
Segundo o sindicato, em Salvador a greve teve 90% de adesão entre a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNB. No Comércio, nenhum banco funcionou nesta quinta e as filas para uso de caixas automáticos e também nas lotéricas são imensas
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Na véspera da eleição, neste sábado (2), duas novas pesquisas de intenções de votos sobre a corrida ao Governo do Estado saem do forno. A inevitável comparação entre o resultado das urnas e o que dizem as pesquisas não intimidou a Vox Populi e o Ibope, que divulgarão seus resultados no A Tarde e TV Bahia, respectivamente. Ambos os institutos tentarão mudar a imagem deixada no estado na eleição de 2006, quando as urnas demonstraram que as pesquisas não estavam sintonizadas com a opinião dos eleitores. É esperar para ver.
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A coligação "A Bahia Merece Mais", do candidato ao Governo pelo DEM, Paulo Souto, entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra o Governo do Estado e o candidato a reeleição, Jaques Wagner (PT), devido a repasses supostamente realizados durante o período eleitoral. A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR) teria transferido de R$ 36, 7 milhões para associações comunitárias e cooperativas de produtores rurais. Segundo a denúncia apresentada, as associações foram beneficiadas em ao menos 248 municípios baianos, o que desrespeitaria o artigo 73 da Legislação Eleitoral - que proíbe que recursos públicos sejam transferidos através de convênios nos três meses que antecedem as eleições. Estes convênios foram assinados após o prazo legal do dia 3 de julho, segundo a denúncia. O Estado Jô foi obrigado a cancelar convênios com prefeituras devido à decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Repasses de cerca de 6$6 milhões eram realizados pela Bahiatursa e Conder através de contratos firmados no período eleitoral. Informações do Correio.
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Assim como o ex-prefeito de Vitória da Conquista José Raimundo Fontes (PT), o ex-prefeito de Jacobina, Rui Macedo (PMDB), também teve seu registro de candidatura liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos tentam uma vaga na Assembleia Legislativa, mas tiveram suas candidaturas impugnadas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-BA) por se enquadrarem na Lei da Ficha Suja. Eles tiveram as prestações de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios quando estiveram à frente do Executivo. Nos dois casos, as Câmaras de Vereadores aprovaram as prestações de contas dos prefeitos, mesmo coma rejeição pelo TCM. Isso foi determinante para suas liberações eleitorais, pois, no entendimento do TSE, o órgão competente para julgar as contas é a Câmara, e não o TCM. O candidato a deputado estadual Marcos Antônio Ribeiro dos Santos (PRP), porém, não teve a mesma sorte. Se o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que o Ficha Limpa vale para esta eleição, ele está fora da disputa. Ele tinha sido condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico. Informações do A Tarde.
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