A nova pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (10) pelo jornal Folha de São Paulo também aponta que 51% dos votos dados à candidata do PV, Marina Silva, no primeiro turno das eleições, migraram para o candidato do PSDB, José Serra. Dilma Rousseff, do PT, teria herdado apenas 22% dos quase 20 milhões de votos da candidata verde. O porcentual dos eleitores de Marina dispostos a votarem em Dilma sofreu quedas nos últimos dias. No levantamento do Datafolha de 28 e 29 de setembro, a petista tinha 31% dos votos da candidata verde. Na véspera da eleição, oscilou para 29%. Agora, caiu para 22%.
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Através da declaração patrimonial protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o jornal A Tarde fez um balanço sobre o perfil econômico dos 63 deputados eleitos para a nova legislatura da Assembleia Legislativa. De acordo com os dados, quinze parlamentares (23%) são milionários – possuem patrimônio acima de R$ 1 milhão. O deputado Reinaldo Braga (PR) é o mais rico, com R$ 4,339 milhões de patrimônio, seguido de Marcelo Nilo (PDT) com R$ 2,286 milhões, João Bonfim (PDT) com R$ 2,100 milhões, Ronaldo Carletto (PP) com R$ 2,041 milhões e Nelson Leal (PSL) com R$2,002milhões. Outros dez deputados acumulam bens na faixa de R$ 500 mil a menos de R$ 1 milhão. Os eleitos que não declararam possuir bens e, em tese, seriam os mais pobres, são Deraldo Damasceno (PSL), Fátima Nunes (PT), Sargento Isidório (PSB), Temóteo Brito (PMDB) e Bira Corôa (PT). Vale lembrar, porém, que a declaração patrimonial, em sua maioria das vezes, está defasada com o valor de mercado. Isso porque os candidatos são obrigados a declarar os valores de compra, muitas vezes de imóveis que adquiriram há décadas, ou herdaram, e que ganharam valorizações milionárias. Em termos de escolaridade, 49 deputados têm curso superior – equivalente a 77%.
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Menores de 18 anos poderão se vacinar contra a hepatite B em campanha nas escolas, segundo nota técnica do Ministério da Saúde. Segundo o órgão, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já indica que o adolescente, desde que receba esclarecimento sobre a vacina através dos profissionais de saúde, não precisa de autorização dos pais quando procurar o serviço por iniciativa própria. O ministério recomenda apenas que as escolas avisem aos pais quanto à data e hora da vacinação e que o jovem esteja com a caderneta de vacinação em mãos para ser atualizada. Vale destacar que a falta da caderneta não impede a vacinação, no entanto. A transmissão da doença pode acontecer na relação sexual sem prevenção, da mãe infectada para o filho e no compartilhamento de seringas e outros objetos cortantes.
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Apesar de ter apoiado Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno e continuar apoiando-a nesta segunda fase das eleições, Geddel Vieira Lima não transfere seus votos para a candidata petista, segundo análise do resultado das urnas divulgada pelo jornal A Tarde. A maioria dos votos conquistados pelo peemedebista teria se dividido entre os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). O motivo que explica esse quadro seria a declaração de Dilma, em visita à Bahia em setembro, de que sua torcida era exclusiva do governador reeleito, Jaques Wagner (PT). O clima tornou-se hostil em relação a Dilma dentro do PMDB desde então. O partido tornou-se ferramenta importante neste segundo turno e a grande questão é se na Bahia o ressentimento dos peemedebistas poderá ser deixado de lado a fim de que eles se empenhem na campanha dela.
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A primeira pesquisa Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais mostra que a dianteira de Dilma Rousseff, do PT, sobre José Serra, do PSDB, é garantida por uma grande vantagem da petista no Nordeste. Na região, a candidata tem 62% das intenções de voto, contra 31% do tucano. Nas demais regiões, Serra empata ou leva ligeira vantagem. O resultado da pesquisa em todo o país aponta liderança de Dilma com 54% dos eleitores, contra 46% do candidato do PSDB, considerando apenas os votos válidos (excluindo-se brancos, nulos e indecisos). Dos votos totais, Dilma tem 48% das intenções, contra 41% de Serra.
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A senadora e candidata no primeiro turno à Presidência pelo PV, Marina Silva, disse neste sábado (9) que a decisão de diretórios regionais de antecipar o apoio no segundo turno das eleições não sinaliza o posicionamento nacional que a legenda adotará a partir da convenção do dia 13. Ela ressaltou, no entanto, que o estatuto do PV permite que a “minoria vencida” se manifeste de maneira contrária ao que for acordado em nível nacional. A ex-candidata não quis antecipar, no entanto, se isso representa uma postura pessoal. “As decisões locais não estão sinalizando o processo de decisão nacional”, destacou Marina em entrevista. Ela acrescentou que, pessoalmente, defende que os diretórios regionais se posicionem com base em uma análise programática e não de acordo com uma “velha visão de troca de apoio por cargos ou por questões de afinidades pessoais”. Na Bahia, o ex-candidato verde ao Governo do Estado, Luiz Bassuma, se antecipou à decisão da cúpula nacional do partido e declarou apoio à candidatura de José Serra (PSDB) e foi criticado por correligionários.
