De acordo com matéria publicada no jornal Tribuna da Bahia, o Hospital Antonio Firmo Leal, em Ibirataia, no sul do estado, utilizava de dados de centenas de pacientes com fichas na unidade para forjar procedimentos médicos. Atendimentos eram adulterados dando origem a cirurgias e internamentos fantasmas para receber repasse maior do Sistema Único de Saúde (SUS). O episódio veio à tona quando o número de infecções chegou a sinalizar um surto, a ponto de o município ser apontado como o quinto no Estado por internamento no tratamento de doenças infecciosas. O fato chamou a atenção da Secretaria Saúde de Ibirataia, que, ao entrevistar pacientes fichados, descobriu que o motivo pelo qual deram entrada no hospital era completamente diferente do que constava no prontuário médico. A fraude foi descoberta em 2008, e o inquérito da investigação realizada pela Polícia Federal (PF) de Ilhéus ainda está em fase de apuração. Enquanto isso, o hospital se valeria dos trâmites jurídicos para continuar a fraudar cirurgias, segundo Luedy. “Identificamos mais irregularidades recentemente. Dentre as fraudes, em dezembro do ano passado uma gestante deu entrada com um sangramento e o registro aponta pielonefrite, que é uma inflamação renal. Em julho último, também há cirurgias fantasmas”, contou o secretário de saúde de Ibirataia, Victor Fair Luedy.
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A vitória de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais, com larga vantagem especialmente nas regiões Norte e Nordeste, gerou, após a apuração deste domingo (31), reações de pessoas descontentes com a vitória da petista, que atribuíram aos eleitores nordestinos o peso decisivo no resultado do segundo turno, na disputa com o “sulista” José Serra (PSDB). Entretanto, o que a apuração do TSE mostra é que Dilma venceria, mesmo sem os votos do Norte e Nordeste. Considerando apenas Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a candidata do presidente Lula somou 1.873.507 votos a mais do que o tucano. Serra perde até mesmo no Sudeste, onde, segundo cogitam os críticos de nordestinos e nortistas, o PSDB domina. Lá, a petista teve 1.630.614 eleitores a mais do que seu adversário. Esta quantidade supera em 839.695 votos a soma das vantagens que Serra teve no Sul, 656.485, e no Centro-Oeste, 134.434. O resultado da eleição, com a expressiva vantagem de Dilma no Nordeste, gerou uma onda de declarações preconceituosas e fascistas contra nordestinos, especialmente no Twitter
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Se no primeiro turno foram apenas duas as cidades baianas em que Dilma Rousseff (PT) não levou vantagem sobre José Serra (PSDB), na corrida presidencial, no segundo turno das eleições esse número subiu: em oito, das 417 cidades, a maioria da população não foi com Dilma. O detalhe é que todos os municípios nos quais a petista perdeu são governados por aliados: seis pelo próprio PT (Camamu, Buerarema, Itapetinga, Itororó, Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista) e outras duas por PCdoB e PMDB, partidos da base do Governo Lula (Ituaçu e Presidente Tancredo Neves). Em contra partida, em todos os municípios geridos por coligados de Serra, Dilma venceu, como no caso de Brumado, cidade administrada pelo tucano Eduardo Vasconcelos, que chegou a declarar apoio à candidata do presidente Lula e do governador Wagner, dias antes da votação no segundo turno. Na Bahia, a vitória mais expressiva da candidata do PT ocorreu no município de Catolândia, no qual venceu com 90,09% dos votos válidos.
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Depois do presidente búlgaro, foi a vez do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convidar a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) para uma visita ao seu país. O presidente americano telefonou para a sucessora de Lula, no início da tarde desta segunda-feira (1º), para parabenizá-la pela vitória de domingo. Segundo nota emitida por um porta-voz da Casa Branca, Obama elogiou o povo brasileiro pelo que qualificou de “fé e compromisso” com a democracia e destacou “a excelente relação de trabalho existente entre os EUA e o Brasil”. Ainda no telefonema, Obama disse que gostaria de encontrar-se com Dilma em breve para tratar de assuntos como crescimento global, ajuda à reconstrução do Haiti, esforços colaborativos de desenvolvimento, trabalhos conjuntos em áreas como energia limpa, além de outras questões de importância global.
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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi impedido de entrar na casa da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), em Brasília, nesta segunda-feira (1º) para cumprimentar a petista. Suplicy chegou por volta de 15h30 segurando uma orquídea. “Vim pessoalmente para cumprimentar a ministra Dilma pela vitória, belíssima vitória, e dar um abraço nela pessoalmente”, disse aos jornalistas que estavam no local. Após a explicação, no entanto, Suplicy foi barrado por um assessor da campanha de Dilma, que recebeu as flores, mas disse que o senador não poderia entrar, pois a presidente eleita estava descansando. Questionado se teria se sentido desprestigiado por ter sido barrado, Suplicy disse que não. “Espero outra oportunidade para da um abraço na Dilma”, completou. Após o episódio, o senador foi embora. Informações do G1.