quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Espera-se que o prefeito extirpe conspiradores do governo
O prefeito Tarcízio Pimenta proferiu ontem, durante a posse da nova secretária de Desenvolvimento Social, Gerusa Sampaio, seu discurso mais polêmico no ano até aqui. Com todas as letras, afirmou que existem, em seu governo, indivíduos que “conspiram” contra a administração. “Tem muitos que não querem isto (a eficiência na administração). Não querem ver o governo prosperar. Conspiram contra o governo, contra a própria sociedade, contra aqueles que mais precisam”, afirmou.
No mesmo discurso – e, pelo visto, mais uma vez se referia aos que estariam conspirando contra o governo – convidou a pedir substituição pessoas que trabalham “com coração saudoso”.
O radialista Dilton Coutinho analisou o pronunciamento como um “desabafo” mas também funcionando como “recado a quem interessar possa”.
Certamente, muitos ouvintes do programa e leitores deste blog vão concluir que o “recado”, principalmente quando o prefeito fala em pessoas de “coração saudoso” no governo ou que tenham outras preferências políticas, tem endereço: seriam os seguidores fieis do ex-prefeito José Ronaldo, que integram o governo atual.
É um discurso que vai muito além das interpretações, já batidas e rebatidas, em torno de possíveis atritos entre o prefeito Tarcízio e seguidores do ex-prefeito Ronaldo, que se encontram no poder. Se alguém perguntar, Tarcízio certamente desconversaria. Negaria, provavelmente, estar fazendo alusão aos ditos ronaldistas do seu governo. Ronaldo, por seu turno, deve ir na mesma linha. Não passaria “recibo”.
No entanto, em política, às vezes, nem são necessárias meias-palavras para se dizer algo. Como diz Dilton, mais claro que isto, impossível. É um flagrante mais forte que alguém ser visto na cama e em ato sexual explícito, pelo parceiro, ou parceira, com um desconhecido. Nenhuma dúvida, portanto. O que um pronunciamento desse pode provocar, é uma incógnita. Pode ocorrer um choque de planetas, ou simplesmente nada.
De qualquer forma, o prefeito afirma, com todas as letras, que há, na sua administração, indivíduos que “conspiram contra o governo, contra a própria sociedade, contra aqueles que mais precisam”. É muito grave. E fará o quê com essa gente? Vai mantê-la no poder, conspirando “contra aqueles que mais precisam”?
Diante de uma declaração dessa ordem, o feirense se põe em estado de alerta. É lamentável a constatação de que há, na esfera do governo, elementos que vivem a “conspirar” contra o povo. Espera-se que tais conspiradores sejam defenestrados o mais rápido possível. E caso eles sejam mantidos, o prefeito deverá dar uma satisfação à sociedade. Ou dizer que equivocou-se ou que conseguiu regenerá-los, viabilizando a convivência.
Claro que uma declaração dessa, politicamente, acontece em momento de forte emoção, mas nunca é recomendável que se faça de forma pública.
Pode se pensar – afinal, o pensamento é livre – que alguns que estão sendo afastados do governo (há os que deixam a administração por mera acomodação política, como é o caso de Maurício Carvalho, e os que saem sem a apresentação de justificativas visíveis) e também futuros exonerados façam parte do grupo “conspirador”. O que causaria, no mínimo, um grande mal-estar.
Mas, como diria alguém, está dito. Interprete-se como puder. Incomode-se quem quiser.
A presidente Dilma Rousseff fechou questão e avisou aos aliados que não negociará
mais o valor do salário mínimo. A proposta a ser enviada ao Congresso é de R$ 545, e os petistas que acharem pouco, terão de engolir calados. Segundo matéria do jornal Estado de S. Paulo, a determinação de Dilma é de que, fechada a questão no valor, os dissidentes poderão ser punidos caso não se enquadrem. Nos outros partidos da base, há a mesma orientação para enquadrar os parlamentares. No PT, as penalidades para os dissidentes vão desde advertência, podendo chegar até a expulsão do partido. No início do primeiro governo Lula, em 2003, a direção do PT usou o estatuto do partido para punir os infiéis, que votaram contra a reforma da Previdência. Na época, oito deputados foram suspensos durante dois meses, e outros três foram expulsos.
FONTE:WWW.VALDOMIROSILVA.COM.BR (FOTO)valdomiro silva
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Um policial militar causou um acidente envolvendo sete carros e duas motos em Feira de Santana, a 109 km de Salvador, no final da tarde desta terça-feira (8). De acordo com o Correio, o soldado PM Luciano Ferreira Ramos, lotado em Rio Real, estaria com sinais de embriaguez, foi conduzido à 2ª Delegacia após o acidente, que aconteceu na avenida Maria Quitéria. O soltado, que se recusou a fazer o teste do bafômetro, dirigia um Corsa Sedan em alta velocidade quando perdeu o controle, bateu em uma moto e invadiu o pátio de uma concessionária de veículos, atingindo vários carros. Dentro do carro havia uma garrafa de bebida. Ele foi ouvido na 2ª Delegacia e deve ser alvo de um inquérito administrativo.
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