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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 4 de março de 2011

Justiça decreta greve ilegal, mas policiais civis mantêm movimento


“A falta da Polícia Civil só aumenta a insegurança”, lamentou o mecânico Aloísio Lopes, 31, que por volta das 23h de quinta-feira, 3, saía no bloco Alerta Geral, no Campo Grande. O folião comentava a paralisação nas duas delegacias localizadas na região dos principais circuitos do Carnaval (1ª CP, nos Barris, e 14ª CP, na Barra), por decisão dos policiais civis, em protesto pela morte do investigador Valmir Borges Gomes, 52, anteontem à noite, na Pituba, numa operação de colegas que investigavam denúncia de extorsão praticada por Gomes.

A decisão de cruzar os braços foi tomada em assembleia realizada no Cemitério Bosque da Paz, após o sepultamento do policial, no fim da tarde. Pela manhã, a categoria já havia indicado a intenção de parar, o que levou o Estado a recorrer. Atendendo mandado de segurança da Procuradoria Geral, a Justiça considerou a greve ilegal e fixou multa de R$ 100 mil por dia parado ao Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc).

“É um movimento que aproveita o Carnaval para fazer apologia a um ato delituoso”, contra-atacou o titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Maurício Teles Barbosa, que reuniu a cúpula da pasta e jornalistas, no horário do sepultamento (17h). “Foi um ato criminoso praticado por pseudopoliciais, e isto nós não vamos tolerar”, sustentou Teles. Segundo ele, Valmir teria reagido.

A ação - O investigador Valmir Borges morreu baleado durante abordagem de agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), na Av. Paulo VI. Eles atendiam à denúncia de que Valmir, o policial Antônio Dante Ferreira e um informante da polícia (“X9”) estariam extorquindo um rapaz de 18 anos, flagrado por eles com sete tubos de lança-perfumes e quantidade não informada de maconha.

A alegação do Sindpoc, que motiva os protestos – incluindo paralisação e pedido de afastamento da cúpula da SSP – é de que Valmir teria sido “executado”. Policiais no sepultamento criticaram a abordagem. “Se ele estivesse cometendo ato ilícito, tinham que prendê-lo, e não matá-lo com seis tiros nas costas. Foi execução”, disse o investigador Luiz Ferreira, da 9ª CP.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva do policial Antônio Dante. Ele e o suposto “X9” fugiram após a chegada dos agentes.

Na quinta, à noite, equipes de A TARDE confirmaram a suspensão de atendimento nas unidades dos Barris e da Barra, com 30% do efetivo para prisões em flagrante e remoções cadavéricas. O Sindpoc informou que uma única central de ocorrências funcionará no prédio-sede da Polícia Civil (Piedade). A intenção do sindicato é paralisar todos os postos dos circuitos nesta sexta, 4.

Na orla, a paralisação é parcial: na 7ª CP (R. Vermelho) e 12ª CP (Itapuã) há adesão; na 16ª CP (Pituba) e 9ª CP (Boca do Rio) havia agentes mobilizados, mas o atendimento foi normal durante a noite.

“É uma desordem total”, reclamou a vendedora Juciara Sacramento, que foi à abertura da folia, no Centro. Contudo, ela não desanima: “Amanhã (sexta) vou curtir a folia na Barra”.