O clássico será mesmo antecipado. Com o rival terminando em segundo do Grupo 3, o Ba-Vi será disputado na semifinal do Baianão. Pelo menos para o técnico Antônio Lopes, o Vitória se prepara para enfrentar qualquer adversário.
Porém, assegurou que melhor seria ter o Tricolor como adversário apenas na final. "Acho que qualquer adversário será perigoso. Claro que enfrentar o Bahia será mais perigoso, pois é um clássico. Se tivesse que escolher, preferia somente enfrentá-los na decisão", disse o Delegado.
A última vez que o Vitória enfrentou seu rival antes da final aconteceu em 2006, justamente no ano em que o Vitória buscava o penta inédito. Enfrentar um Ba-Vi antes da final não foi o problema naquela edição. O Leão passou pelo Tricolor, nas semifinais do segundo turno, mas foi parado na final por um time do interior: o título ficou com o Colo-Colo.
Pelo menos a equipe de Antônio Lopes assegurou uma vantagem que tem ajudado muito nas edições anteriores: a vantagem de dois empates no mata-mata.
Recurso útil - Ultimamente, parece que o Vitória aprendeu a jogar com o regulamento debaixo do braço. Após 42 pontos conquistados no Estadual, mais uma vez o Vitória vai para as semifinais com a vantagem de poder empatar as duas partidas e garantir sua vaga na final do Baianão. Caso siga até a final, a vantagem permanecerá com o Leão.
Esta vantagem conta muito em momentos decisivos. Ano passado, o time então comandado pelo técnico Ricardo Silva escapou da eliminação e foi campeão graças à vantagem. Nas semi, dois empates com o Camaçari. Na decisão, perdeu no Barradão para o rival por 2 a 1, mas levantou o caneco, pois havia feito 1 a 0 na partida de ida e, graças a melhor campanha no geral, assegurou o tetra.
A última vez que o Vitória não levou vantagem foi no segundo turno de 2000, no qual perdeu para o Bahia. Porém, como o Leão tinha vencido o primeiro turno, com o maior número de pontos, levou o título graças ao regulamento a seu favor na finalíssima.
