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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PESQUISA SOBRE POPULAÇÃO COM DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DEIXA O BRASIL EM ÚLTIMO LUGAR ENTRE OS EMERGENTES.



CARO AMIGO JOSE RIBEIRO, RECEBI ESSA MATERIA QUE ESTOU
TE REMETENDO, E FIQUEI IMPRESSIONADA COM O CONTEUDO DA
MESMA. IMAGINE O CUMULO DO RIDICULO A CLASSIFICAÇÃO DO
BRASIL EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO.
SE O BRASIL ESTÁ CLASSIFICADO EM ULTIMO LUGAR NUMA
AVALIAÇÃO FEITA COM 36 PAISES, IMAGINEM A EDUCAÇÃO
OFERECIDA EM SERRINHA PARA OS ALUNOS DA REDE PUBLICA
MUNICIPAL.

11% dos brasileiros com idade entre 25 e 64 anos têm ensino superior

Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que
fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação
acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados
educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da OCDE (Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), coloca o Brasil no último lugar em um
grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64
anos.

Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa
faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é
mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, têm 24%, e a Rússia, 54%.
O secretário de Ensino Superior do MEC (Ministério da Educação), Luiz Cláudio Costa,
disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número
anual de formandos triplicou no país na ultima década.
“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser
significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa
ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os
ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não
foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as
públicas. “Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós
começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.

Costa lembra que o próximo PNE (Plano Nacional de Educação) estabelece como
meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior
até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso
será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o
Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Prouni (Programa
Universidade para Todos), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo
em instituições de ensino privadas e o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante
do Ensino Superior), que permite aos estudantes financiar as mensalidades do curso
e só começar a quitar a dívida depois da formatura.
“O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das
famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as
pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos
mecanismos", disse o secretário.

Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a
34 anos que se verificam os maiores percentuais de pessoas com formação superior.
Na Coréia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluíram pelo
menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse
patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas
etárias.

O diagnóstico da pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) e especialista
no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins
do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o
ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os
estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue
terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino
superior] é muito pequena”.

Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth
defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas
do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das
matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de
financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito
para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se
mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.

A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de
inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda
– para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de
candidatos se inscreveu para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere
que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores,
para incluir outros segmentos da sociedade.

“Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como está sendo,
fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase
um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e
outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos
avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos
últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.

IVANA SANTOS É ADVOGADA-SERRINHA-BA(FONTE)