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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 11 de abril de 2011

a troca de favores, a distribuição de benesses, as traições, as maquinações.


Caro amigo Jose Ribeiro segue para voce o que me foi enviado por um amigo Desembargador que ao tomar conhecimento do que acontece na Bahia mas especificamente em Serrinha me enviou o texto que segue em anexo.
Saudações.
Ivana

NO EXERCÍCÍO DO PODER

A experiência ensina que, no exercício do poder, tudo se transforma.
Não há ideal; idealismo não há no poder. É o poder pelo poder – simples, assim.
Às favas os escrúpulos ! E que se explodam, que se lixem os que acreditaram em falsas
promessas, em falsas pregações – na falsa moral.
No poder, pelo poder – e por causa do poder -, esquece-se o discurso de outrora, rompe-se
com o amigo fraterno, reata-se com o inimigo figadal; renega-se, às vezes, a própria família.
No exercicio do poder é comum – e, às vezes, quase uma necessidade – o acumpliciamento,
a troca de favores, a distribuição de benesses, as traições, as maquinações.
O que se disse e o que se fez outrora não tem relevância quando se exerce o poder – ou
quando se pretende ascender ao poder.
Ao que se vê, ao que se testemunha, no exercício do poder - ou para exercer o poder,
tudo vale , tudo é possível – as pregações do passado não passam de pregações passadas,
vividas a partir de uma conveniência.
No exercício do poder, o que vale mesmo é o presente, o agora, o já, o pra hoje – e às favas
as promessas feitas, os escrúpulos, os acordos firmados, os ponto de vista defendidos, os
artigos escritos, as teses defendidas.
O poder – todos sabemos, todos já testemunhamos – é pra ser exercido via cumplicidade;
cumplicidade que, muitas vezes, se traduz em desforço despendido para o mal, para a
bandalha
A regra, pelo que se vê e lê, é a cumplicidade para o mal. É o que assitimos todos os dias –
já quase sem forças para se indignar.
O que testemunhamos, lamentalmente, é o poder sendo exercicio à base acordos espúrios,
através dos quais leiloam-se a dignidade e a honra.
Eu te odeio, tu me odeias; eu te prezo, tu me prezas -
tudo de acordo com as
conveniências. É assim mesmo que se exerce o poder, infelizmente.
Ao que se vê, no exercício do poder vai-se além ou fica-se aquém, se recomendam as
circunstâncias e/ou as conveniências.
Quando o assunto é poder, é assim mesmo que se conjugam os verbos: de acordo com as
conveniências, de conformidade com os interesses em jogo, sem escrúpulos, sem vergonha
e, o que é mais grave, impunemente.

NO EXERCICO DO PODER

No exercício do poder, se necessário, abomina-se, tripudia-se sobre as virtudes do
adversário, para, no mesmo passo, na mesma balada, esconderem-se os defeitos do parceiro
de ocasião.
Tudo que se faz de abusivo no exerício do poder conta-se com a aquiescência de uma ou de
várias pessoas. Essa é a regra. Não se abusa do poder solitariamente.
No exercício do poder, é preciso partilhar, dividir…e, se necessário, vender a honra, a alma, a
dignidade…
Não se exerce o poder, em toda a sua plenitude, tirando-se dele o que ele pode ofercer, se
não houver cúmplices, co-partícipes ou co-autores.
A ninguém é dada a capacidade de exercer o poder – e dele usufruir no que ele tem de
mais “primoroso” – isoladamente, sem a colaboração de apaniguados, dos acólitos, dos puxa-
sacos, dos oportunistas.
Exercendo o poder para dele tirar proveito, vantagem de ordem pessoal, o discurso de
antanho vai para a lata de lixo; o discurso antes vociferado, restará esquecido em algum
lugar do passado.
Mas que não se iludam os oportunistas, pois, mais cedo do que imaginam, as práticas
deletérias no exercicio do poder virão à tona.
Que não se descure o inescrupuloso, porque o parceiro, o cúmplice de hoje será,
inapelavelmente, o inimigo de amanhã – aquele que se encarregará de denunciá-lo.
Mais cedo que imagina o pilantra, a casa cai, e os cúmplices de outrora, solertemente,
tiram o deles da reta e o deixam falando sozinho.
A história registra incontáveis episódios nesse sentido.
Só não sabe dessa verdade quem não deseja ver.
Basta abrir os jornais, ler as revistas, assistir aos noticiários televisos para se dar conta de
que não há mentira, na há safadeza no exercício do poder que não venha à tona um dia –
mais dias, menos dias.
Ninguém consegue mentir a vida inteira!
Ninguém consegue vender uma imagem maquiada para sempre, ainda que a máscara caia
quase a destempo.
Mais dias, menos dias, a casa cai e a coisa muda; e os que se encarregarão de denunciar o
oportunista serão os mesmos que com ele se acumpliciaram, maquinaram para exercer o
poder de forma predatória.