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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 26 de julho de 2011

Igreja Católica celebra a Festa de Senhora Sant'Ana, padroeira da cidade de Serrinha - Bahia


No dia 26 de julho, a Igreja Católica celebra a Festa de Senhora Sant’Ana, padroeira da cidade de Serrinha - Bahia, da nossa Paróquia da Catedral da Diocese de Serrinha. São muitos cristãos e devotos que em uníssono cantam: “Mãe da Mãe de Jesus, ó Sant’Ana, lá do alto da glória onde estais, derramai sobre nós, soberana vossas bênçãos de amor maternais”.

Senhora Sant’Ana viveu em uma época crucial da história da salvação, no momento em que Deus preparava a humanidade para que se cumprisse a promessa que Ele tinha feito a Abraão, e que os justos da Antiga Aliança aguardavam ansiosamente. Com certeza, a Mãe de Maria, mulher justa e piedosa, pertencia ao movimento dos que aguardavam a “consolação de Israel” e, de forma particular, a ela Deus confiou uma missão especial na história da salvação. O fato é que Deus a escolheu entre todas as mulheres, para ser a mãe da Mãe de Jesus Cristo, o libertador de Israel. Assim, aproximamo-nos da plenitude dos tempos, ponto alto da Revelação de Deus, que começa sua gestação em Sant’Ana, mulher justa e temente a Deus.

É importante ter em vista que os dados biográficos que conhecemos sobre a Mãe de Maria de Nazaré foram legados pelo Proto- Evangelho de Tiago, obra citada em diversos tratados dos Padres da Igreja Oriental. “Sant’Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão”. De fato, o seu nome transmite tudo o que Deus realizou em sua vida, levando em consideração que, ao conceber a Virgem Maria, ela já estava idosa e era estéril. Nota-se que a “paciência e a resignação com que sofria a esterilidade levou-a ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser Mãe de Jesus”.

Ficamos, portanto, a pensar no relacionamento de Sant’Ana com sua filha, a jovem Maria, como Sant’Ana Mestra cumpriu a sua missão de educadora e o quanto essa Mãe aprendeu com sua filha. A imagem de Sant’Ana que se encontra no altar-mor da nossa Igreja , de uma beleza sem igual, leva-nos a sentir algo daquilo que pode ter sido o relacionamento entre mãe e filha. A belíssima imagem de Sant’Ana com sua mão direita aponta para o céus, ao tempo em que segura a mão da sua filha que fita o seu olhar no semblante de sua mãe e, simultaneamente, para o alto, e traz na sua mão esquerda a Palavra de Deus, gesto que manifesta o compromisso na transmissão dos ensinamentos e decretos divinos. Portanto, “mãe e filha estavam unidas não apenas por laços familiares, mas também pela comum expectativa do cumprimento das promessas, pela recitação multiforme dos Salmos e pela evocação de uma vida entregue a Deus”.

Por Sant’Ana ser a Avó de Jesus, o dia 26 de julho torna-se ainda mais especial, porque celebramos nessa mesma data o dia de todas as Avós. A Avó é mãe duas vezes, ela é agraciada com dupla maternidade e, além de todo o legado construído, comunica a experiência adquirida na vida; são transmissoras de valores que os mais jovens correm o risco de abandonar; são canais de amor, dedicação e solicitude pelos seus. Por vezes é na figura das Avós que se encontra o calor do regaço materno. Assim sendo, rogamos a Senhora Sant’Ana que nos abençoe e proteja com o seu carinho de Avó, uma vez que Jesus Cristo deu-nos Maria, sua filha como Mãe adotiva.

Os passos de Sant’Ana são iluminadores para a nossa caminhada de fé. Ela nos ajuda a compreender que é preciso colocar-se nas mãos de Deus com mais generosidade, que é necessário participar mais ativamente no Projeto de Deus e que a vida ganha um sentido mais pleno quando a transformamos em “sacramento de amor” e quando “a esperança que não decepciona” move os nossos corações e as nossas atitudes. Certos de que todos somos alunos da Escola de Sant’Ana Mestra, a saudamos com esse hino tão bonito e tão bem cantado por nosso povo:

“Sant’Ana, Mestra e doce Mãe, de Serrinha augusta Padroeira. Guiai Zelosa os seus destinos, no estrelato imenso da bandeira. Abençoai os filhos que se orgulham de vosso nome bendizer e sede sempre protetora os que procuram vencer. Vinde, ó Mãe de Maria sacrossanta avó de Jesus conservai a fé cristã, que a vossos pés nos conduz”.

Salve Sant’Ana, nossa augusta padroeira!

Por Carlos Miranda Lima Filho.
Repórter DR 1422 e Sindicalista