O prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, também procurou o Bahia Notícias para esclarecer as condições do seu ingresso no PDT, marcado para o próximo dia 29. De acordo com ele, não houve manobra para tomar o partido, mas, sim, o atendimento a um requerimento do presidente estadual. “Eu não tomei o partido de ninguém. Nós estamos em negociação há muitos dias e o presidente [Alexandre] Brust nos solicitou que enviássemos uma lista com alguns nomes e nós enviamos. Pessoas não só ligadas a mim, mas também do próprio PDT, como a Ana Rita [Braga] e o próprio Carlito Moreira”, elencou. Segundo o gestor, a partir da escalação dos integrantes, que contaria com selecionados pelo agora ex-comandante municipal e pelo senador João Durval Carneiro, haverá uma composição de nomes para que a comissão provisória seja definida. “Até porque, o PDT não indica presidente. A presidência é escolhida pelos membros. Vão ser de sete a 11 nomes na comissão, inclusive com indicados pelo Zé Chico e pelo próprio senador. Na realidade, todo mundo será contemplado”, estimou. Pimenta refutou também a hipótese de que teria dado um “golpe” na sigla. “Eu não quero entrar em partido algum para criar problema, atropelar ou causar transtornos a ninguém. Apenas, algumas pessoas não querem que o PDT cresça e seja competitivo em Feira”, alfinetou. Sobre a sua ida a Brasília, nesta quarta-feira (12), o alcaide esclareceu que participou de uma audiência com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para assegurar verbas que estariam “emperradas” no governo federal. “Graças a Deus, o ministro garantiu a liberação dos recursos, que serão utilizados em obras feitas ainda em virtude das chuvas”, explicou.
