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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Escutas telefônicas não implicam Colbert; prisão é arbitrária e injusta, até aqui


É cada vez mais forte o indício de que Colbert Martins Filho, secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, esteja realmente inocente no escândalo do desvio de verbas públicas em favor de uma entidade do Amapá. Colbert foi preso na operação da Polícia Federal que desbaratou a quadrilha. Mas até aqui, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal não apresentaram qualquer informação que justifique a prisão do ex-deputado feirense.
A primeira alegação apresentada para a prisão do ex-deputado foi o risco da eliminação de provas no episódio. Parece óbvio, no entanto, que a detenção do secretário nacional, simplesmente, não seria o suficiente para impedir a eliminação de provas. Quantas outras pessoas não poderiam fazê-lo, dentro do próprio Governo? É uma presunção que não traz qualquer possibilidade de convencimento.
Posteriormente, justificou-se que Colbert teria liberado a última parcela dos recursos, R$ 900 mil, mediante “nota técnica ideologicamente falsa”. Colbert não é perito para identificar uma “nota ideologicamente falsa”.
No nascedouro desse escândalo – o desvio de recursos, pelo visto, está provado que houve – no Ministério do Turismo, Colbert nem sonhava em ocupar o cargo de secretário. Para quem conhece sua trajetória, não há dúvida de que é incapaz de assinar conscientemente documento favorecendo uma instituição fraudulenta.
Agora, surgem escutas telefônicas. A Procuradoria da República – Ministério Público Federal, como queiram – apontam o secretário-executivo Frederico da Silva Costa dando dicas de como fazer a pilantragem com o convênio. Funcionários “do alto escalão” estariam também envolvidos, diz a reportagem.
É claro que se o secretário nacional Colbert estivesse implicado, seu nome viria à tona imediatamente nas gravações. Mas seu nome não é citado por ninguém.
Novas informações sobre a investigação devem ser divulgadas. Até agora, porém, a prisão de Colbert é arbitrária, abusiva e injusta. Ele continua, para os feirenses, um raro exemplo de homem público sério e honesto em suas ações.