terça-feira, 30 de agosto de 2011
Policiais civis de Feira paralisam hoje e amanhã contra mudanças no Planserv
Policiais civis de Feira de Santana participam, a partir de hoje (30), de paralisação estadual de dois dias contra o projeto que propõe alterações no Planserv. A categoria apenas retoma as atividades na manhã de quinta-feira Um dos dirigentes do Sindipoc, o policial civil Joseval Costa disse que a paralisação começa às 8h.
Cumprindo o que determina a legislação, em se tratando de serviço essencial, a Polícia Civil vai manter em atividade o efetivo de 30%, atendendo apenas a levantamentos cadavéricos e ocorrência de flagrantes. A investigação e a lavratura de ocorrências comuns não vão ser realizados.
“O deputado Zé Neto quer fazer transparecer que está tudo bem. Teria que se discutir vários pontos do projeto e não apresenta-lo pronto para votação na Assembleia Legislativa”, disse o dirigente sindical, em entrevista aos programas de rádio, nesta manhã.
Segundo Costa, o Planserv só funciona em Salvador. “Pego meus filhos e levo para a capital. Aqui em Feira, quando você consegue, é em um prazo de 30 ou40 dias. Em outras cidades nem há empresas conveniadas”, afirma.
Médicos vão suspender, por 24 horas, consultas para clientes de planos de saúde
Em 21 de setembro, médicos de todo o país participarão de um protesto contra os planos de saúde. Dessa vez, o alvo serão as operadoras que se recusaram a negociar a revisão dos honorários ou que apresentaram propostas consideradas irrisórias. A paralisação de 24 horas ocorrerá em nível nacional, sendo um
desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos contra os problemas observados na saúde suplementar.
Na data, os médicos trabalharão normalmente. A única diferença é que apenas as consultas e procedimentos dos planos de saúde que não aceitaram negociar com a categoria serão suspensos durante 24 horas. Casos de urgência e emergência não serão atingidos pela medida, sendo que os profissionais procurarão também avisar com antecedência os pacientes sobre o protesto. As remarcações dos atendimentos serão feitas pelas empresas.
Os médicos exigem das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência anti-ética das operadoras na autonomia do profissional. No entanto, a reorganização da própria assistência suplementar também está na pauta dos profissionais.
Nos estados, as Comissões de Honorários Médicos – integradas por representantes de diferentes entidades em nível local -, já trabalham pela definição dos planos-alvo do protesto de setembro. A escolha será feita com base no desempenho das negociações no âmbito estadual, sendo que uma lista com as empresas selecionadas será divulgada uma semana antes do protesto entre os médicos da região.
Na primeira semana de setembro, representantes de conselhos regionais de medicina, de sindicatos médicos, e de associações e sociedades de especialidades se encontrarão em Brasília, na sede do CFM, para acertar os detalhes da manifestação.
“Em abril, nos alertamos às operadoras sobre a importância da negociação. Várias delas entenderam nosso pleito. Contudo, outras tantas não fizeram sua parte. Por isso, o médico vai protestar e mostrar a cada uma delas sua insatisfação”, afirma o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda, também 2º vice-presidente do CFM.
Servidores fazem paralisação em protesto contra mudanças do Planserv
Servidores do Estado lotados em Feira de Santana estão fazendo uma paralisação de 48 horas, a partir desta terça-feira, 30. Eles protestam contra a proposta de co-partipação do plano de saúde dos servidores estaduais, o Planserv, que está para ser votada na Assembleia Legislativa da Bahia.
Estão participando da paralisação os professores estaduais (portanto, não haverá aula na rede terça e quarta-feira dessa semana), servidores da Universidade Estadual de Feira de Santana (os professores também vão paralisar pelo mesmo, porém, somente na quarta-feira). Além desses, estão aderindo ao movimento também os policiais civis, que vão manter 30% do efetivo trabalhando, conforme determina a lei, por se tratar de um serviço essencial à comunidade.
FONTE:WWW.TRIBUNAFEIRENSE.NET