terça-feira, 6 de setembro de 2011
Angelo diz que Maurício está "esculhambando" trabalhos da Câmara, com sucessivas ausências
Depois de Lulinha, que ironizou a justificativa do vereador Maurício Carvalho, para suas ausências nas sessões da Câmara, os vereadores de oposição Angelo Almeida e Roberto Tourinho fazem críticas ao líder governista. Vários projetos de lei estão sendo sofrendo adiamento de discussão por causa da falta de Maurício nos trabalhos. Na quarta (31), o vice-líder Carlito do Peixe pediu o adiamento de mais de 10 projetos, já que o líder não se encontrava e teria dado essa orientação.
Lulinha disse que também sente “zumbido” no seu aparelho auditivo, mas não falta ao trabalho legislativo – ele se refere a justificativa de Maurício, que ausentou-se por 14 dias devido a um crônico problema de saúde, um zumbido que o atormenta, em um dos ouvidos, e que o atacou de forma mais dura nas últimas semanas.
Na sessão de quarta-feira, Maurício voltou a faltar, mas desta vez foi por motivo de viagem. Então, Angelo Almeida disse estar “indignado” com o “tratamento” do líder do Governo à Câmara: “Quando está doente, não comparece, quando está bom, viaja. Paciência. Transfere a viagem. Quer brincar. Está esculhambando com os trabalhos da Casa”, afirmou.
“Estamos agora decidindo o destino de projetos por telefone ou controle remoto. O líder não comparece, a bancada governista não discute as matérias e, por controle remoto, decidem adiar ou votar contra”, disse ele, em tom de indignação.
Não parece ser adequada a declaração de que Maurício esteja "esculhambando" os trabalhos da Casa. Muito menos a intervenção de Lulinha, aparentemente fazendo pouco caso do problema de saúde do colega vereador governista.
No entanto, a ausência do líder não deveria travar a votação de projetos no Legislativo e, nesse ponto, Angelo e Tourinho tem razão. O vice-líder ou quem quer que seja designado para substituí-lo deve enfrentar as discussões e não fazer pedidos consecutivos de adiamento das matérias. É preciso rever conceitos, pois não deve haver impasse dessa ordem.
fonte:Tribuna Feirense