quinta-feira, 29 de setembro de 2011
DEM e PMDB baianos admitem se aliar com PSD
O PMDB e o DEM, dois partidos na Bahia que mais fizeram oposição à criação do PSD, nova legenda comandanda pelo vice-governador Otto Alencar no estado, admitem que podem se aliar à legenda em diversos municípios pelo interior do estado já nas eleições municipais de 2012. Presidente do PMDB baiano, o deputado federal Lúcio Vieira Lima salientou que os três deputados estaduais que foram expulsos do partido e hoje estão do PSD foram punidos por terem votado favoráveis a projeto que modificou o Planserv. "Não fazemos política com veto ou sectarismo. Vamos conversar e avaliar a situação nos municípios. Se for vantajoso para o PMDB e para o PSD, por que não fazer aliança?", disse. "Não vamos tratá-lo como inimigo e creio ser possível aliança, mas provavelmente não nessa eleição municipal em razão do trauma", disse José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM, ao se referir ao turbulento processo de esvaziamento de sua legenda com a migração para o PSD. "Perdemos alguns companheiros, mas as principais lideranças permanecem no DEM. Vamos resolver esse problema na urna", afirmou, ao jornal A Tarde.
Tarifa social: 300 mil famílias perdem benefício da Coelba
Cerca de 300 mil famílias baianas perderão o benefício da Tarifa Social de Energia fornecido pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) a partir deste mês de setembro. O fim dos descontos de até 65% é resultado da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que prevê que todos os clientes residenciais com consumo acima de 65 kwh que não se recadastrassem até o mês de agosto perderiam o direito ao benefício. O novo cadastro segue critérios diferentes daqueles aplicados até então. “Antes, o critério era a faixa de energia consumida. Agora, além disso, é necessário ter renda mensal de até meio salário mínimo e número de inscrição social do governo federal (NIS)”, explicou a gerente de atendimento da Coelba, Marilane Silva, em entrevista ao jornal A Tarde.
Bancários de mais 100 agências aderiram à greve na Bahia
Aumentou, de terça para quarta-feira (28), de 367 para 467 o número de agências bancárias que fecharam as portas em toda a Bahia devido à greve dos funcionários. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, este número aumentou de 109 para 127 – há na capital 250 agências. Das 800 agências do Estado, 650 estão cadastradas no Sindicato dos Bancários da Bahia. A categoria se reunirá em assembleia às 18h desta quinta-feira (29), mas sem propostas da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), deverá decidir pela manutenção da greve. Uma das reivindicações da categoria é quanto à segurança dos bancos, pois "os crimes de saidinha bancária aumentaram de forma expressiva, principalmente no interior da Bahia. Gerentes e seus familiares são sequestrados constantemente. Os bancos precisam proteger os bancários e os clientes”, disse, ao jornal A Tarde.