sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Governador quer transporte intermunicipal gratuito para deficientes
Um projeto de lei de autoria do Executivo baiano propõe a gratuidade para pessoas deficientes e acompanhantes nos transportes intermunicipais do estado. O PL foi enviado à Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (25) para ser apreciado pelos parlamentares. Em sua carta de apresentação, o governador Jaques Wagner justifica que "o benefício do Passe Livre reafirma o comprometimento do Estado da Bahia em promover os direitos humanos e liberdades fundamentais de todas as pessoas com deficiência de natureza física, intelectual ou sensorial, buscando evitar qualquer diferenciação, exclusão ou restrição baseada na deficiência". Caberá agora ao Legislativo baiano discutir o projeto, que ainda não tem previsão para ser posto em votação.
Declaração de Bolsonaro sobre Dilma é criticada por senadores
Senadores da base aliada e da oposição criticaram nesta sexta-feira (25) as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre a presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta quinta (24), o parlamentar pediu à líder nacional para parar "de mentir" e assumir "se gosta de homossexual". “Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau", afirmou o deputado ao voltar a criticar o "kit-gay". O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu abertura de processo no Conselho de Ética da Câmara. “Todo mundo tem o direito de defender sua opinião e o que pensa, mas à medida que isso acaba sendo uma discriminação contra determinada pessoa ou determinado segmento, inclusive ofendendo a figura da pessoa mais elevada do Poder Executivo, mas mesmo que não fosse isso pode ensejar sim em uma abertura de procedimento dentro do Conselho de Ética tanto na Câmara quanto no Senado”, afirmou. Para o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), as declarações de Bolsonaro foram lamentáveis e exigem resposta da Câmara. “A declaração do deputado Bolsonaro, que foi preconceituosa, mal-educada e não precisaria ter acontecido. Eu acho que a Câmara deve, dentro dos seus mecanismos normais, chamar a atenção dessa questão. Nós não devemos dar uma conotação maior do que é a declaração do deputado, mas sem dúvida nenhuma temos que discordar e lamentar”,
afirmou.
FONTE:BAHIA NOTICIAS