sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Paulo Bernardo diz que também faria declaração de amor a Dilma
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse nesta sexta-feira em São Paulo que ele também faria uma declaração de amor à presidente Dilma Rousseff e que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), "se saiu bem" nas entrevistas em que rebateu acusações de corrupção em sua pasta.
Em evento na Câmara ontem, Lupi se retratou com a presidente dizendo: "Presidente Dilma, desculpe se fui agressivo, não foi a minha intenção: eu te amo". Ele havia afirmado no dia anterior que só deixaria o cargo se fosse "abatido a bala".
"Quem não fica contente com uma declaração de amor?", disse Bernardo.
O ministro acompanhou a posse do médico Roberto Kalil Filho como professor titular do Departamento de Cardiopneumologia da USP. Na cerimônia, além de Dilma, estavam presentes o presidente do Senado José Sarney, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab.
Paulo Bernardo disse ainda que o governo mantém uma "postura rígida e transparente" com relação às acusações de corrupção na administração federal.
HADDAD
O ministro, que nasceu em São Paulo, afirmou que a escolha do colega Fernando Haddad (Educação) como candidato do PT à sucessão do prefeito Gilberto Kassab, sem a realização de prévias, é legítima.
"Prevaleceu o diálogo. Os candidatos discutiram, visitaram todos os bairros, todas as regiões. O Itaim Bibi, o Itaim Paulista e, portanto, esse acerto foi feito na base do diálogo", disse.
Com a fala, Bernardo ironizou críticas à confusão feita por Haddad, que, na semana passada, estava no Itaim Paulista (periferia de São Paulo), mas agradeceu o apoio de eleitores do "Itaim Bibi", um bairro nobre da capital.
fonte:folha