Dos 18 milhões de medicamentos irregulares apreendidos no Brasil em 2010, 15 milhões ocorreram na Bahia, de acordo com relatório divulgado pelo Ministério da Justiça neste domingo (4). Entre os produtos confiscados estão remédios falsificados, contrabandeados, sem registro, vencidos ou impróprios. Em segundo lugar no ranking de apreensões aparece, lá longe, o Distrito Federal, que registrou apreensão de 749 mil comprimidos. O aumento da retirada de produtos irregulares de circulação, segundo o ministério, é resultado de um acordo assinado entre a própria pasta e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2008 para melhoria do processo de fiscalização e punição. O acordo está entre os objetivos estratégicos do Plano Nacional de Combate à Pirataria e culminou em diversas operações conjuntas da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da própria Anvisa. As apreensões de remédios falsos aumentaram de 10 para 60 de 2007 para 2010. Já os locais inspecionados durante as operações aumentaram nove vezes, de 136 para 1.245.
Acusado de receber propina, João Havelange renuncia de posto no COI “por motivos de saúde”
Investigado pelo conselho de ética do Comitê Olímpico Internacional (COI) por corrupção, o ex-presidente da Fifa João Havelange pediu o chapéu, ou melhor, a cartola e deixou a entidade, após meio século como membro da cúpula do esporte. O anúncio foi feito neste domingo (4), através de carta, na qual alega “motivos de saúde” para deixar o cargo. Na próxima quinta-feira (8), a entidade tomaria uma decisão sobre o brasileiro, diante da investigação em torno de contratos da ISL, empresa que vendia direitos de TV da Fifa. Um tribunal suíço concluiu que o cartola seria um dos que se beneficiavam do pacote. A propina chegaria a 6 milhões de libras esterlinas. Segundo o Estadão, para evitar ser condenado e expulso da organização, Havelange optou por enviar a carta anunciando que estava se retirando das funções. O caso terá repercussão direta sobre o futuro de Ricardo Teixeira na Fifa, já que a suspeita não recai apenas sobre o ex-homem forte do futebol, mas também ao presidente da CBF.
