segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Jutahy Jr. é o melhor parlamentar baiano em ranking
O deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (PSDB) é o parlamentar baiano melhor avaliado em ranking elaborado pela revista Veja e pelo Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon) do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj). O tucano aparece na quinta posição, com nota 8,1. Foi a mesma nota recebida pelos deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Alexandre Leite (DEM). A pesquisa examinou o posicionamento dos parlamentares, com palavras e votos, em relação a oito eixos principais, entre eles: carga tributária, infraestrutura, qualidade de gestão pública, educação de qualidade, financiamento da saúde pública e combate à corrupção. Outros deputados baianos que aparecem na lista são o democrata ACM Neto (17º) e o tucano Antonio Imbassahy (20º). Somente um dos três senadores baianos – João Durval (PDT) – aparece entre os 15 mais bem avaliados pela Veja e o Necon. Ele ocupa a 12ª posição, ao lado de Delcídio do Amaral (PT-MS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
Religiosos que pregam “cura de gays” na TV devem ser punidos, diz Jean Wyllys
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) defendeu punição para padres e pastores que atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio ou promoverem programas de “cura” ou “recuperação” da homossexualidade. “Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças nesse país... Vai ser bem aceito?”, questionou. Em entrevista ao Grupo Folha, o deputado afirmou que os religiosos “são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”, mas o problema estaria no uso de concessões públicas para “demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual”. Para Wyllys, a punição precisa ser estabelecida em lei.
Bahia enfrentará novo tipo de dengue neste verão, adverte secretário de Saúde
Os baianos enfrentarão um novo tipo de dengue neste verão 2011/2012. Trata-se de uma quarta variação do vírus que, apesar de provocar sintomas já conhecidos da população, preocupa especialistas por aumentar o risco de uma epidemia no estado. “Pela primeira vez teremos um verão na Bahia com dengue do tipo 4, então eu peço à população que tenha todo o cuidado para evitar a doença. Fiquem atentos à água parada e aos focos do mosquito”, alertou o secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5. Casos de dengue do tipo 4 já foram registrados principalmente nos estados da região Norte do país, como Roraima, Amazonas e Pará. Segundo a pesquisadora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Glória Teixeira, a nova variação possui as mesmas características e manifestações dos outros três tipos de enfermidade. “A dengue com o sorotipo 4 não é mais ou menos grave do que as demais. O temor é que, como ela nunca circulou antes, toda a população está suscetível a ter a doença”, explica. Os sintomas também são os mesmos – febre, dor de cabeça e dores musculares, além de manchas vermelhas a partir do terceiro dia. O que preocupa os especialistas é o fato de enfrentar um novo sorotipo do vírus, o que aumenta a possibilidade de uma epidemia e também do surgimento da forma hemorrágica da dengue.
Targino defende Eliana Calmon e fala em “faxina ética” no Judiciário
O deputado estadual Targino Machado, líder do bloco PRP/PTN/PSC na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), condenou o cerco feito às ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e defendeu a juíza baiana Eliana Calmon, corregedora da entidade, a quem classificou como “uma grande mulher”, de “desempenho impoluto”. “Não tenho dúvida que a corrupção graça mais, mas no judiciário. Porque este ostenta a menor visibilidade e o menor controle social”, afirmou. Neste sábado (24), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, decidiu manter a decisão que limita a atuação do CNJ, ao proibir o Conselho de iniciar processos disciplinares contra magistrados antes de o caso ser investigado pelas corregedorias nas esferas estaduais. Após a decisão, tomada às vésperas do recesso de fim de ano, Targino defendeu uma “faxina ética” no Judiciário. “Há que se proceder a uma faxina ética necessária no poder judiciário, a fim de assegurar ao jurisdicionado a segurança jurídica e a nós todos a segurança de que o último caminho recursal, que é o Poder Judiciário, não está morto pelo vício”, defendeu.
FONTE:BAHIA NOTICIAS