A vinda do presidente da Petrobras para integrar o secretariado do governo baiano é dada como praticamente certa por integrantes da equipe atual do Estado. Após o titular da Fazenda (Sefaz), Carlos Martins, apostar, em entrevista ao Bahia Notícias, que a aquisição de José Sérgio Gabrielli é 70% certa, James Correia, da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) aumentou a cotação em 10 pontos porcentuais. “Eu apostaria em 80%”, definiu, em conversa com o BN. Correia está em São Paulo, onde representa o governador Jaques Wagner na Couromodas, maior evento de calçados do país, e, embora diga que está preocupado com a sua missão e que “só o governador sabe da reestruturação”, destacou a experiência nacional e internacional de Gabrielli em fazer articulações empresariais nos oito anos que comandou a maior estatal brasileira. “Eu falei hoje [segunda-feira, 16] brincando com o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab que o governo de Pernambuco tem R$ 20 bilhões em intenções de investimentos; São Paulo tem R$ 39 bi e a Bahia R$ 73 bi. Acho que, se Gabrielli vir, vamos chegar aos R$ 100 bilhões”, apostou. Para ele, com a entrada de Rui Costa na Casa Civil e o provável ingresso de Gabrielli, o governo terá “um dos mais fortes secretariados da história da Bahia”. Questionado se aceitaria o troca-troca, em que passaria para a Sefaz com o presidente da petrolífera na SICM, James Correia não hesitou: “Eu sou amigo e secretário do governador. Apesar de eu nunca ter conversado com ele sobre o assunto, estou pronto a colaborar em qualquer posição desse time. Ele é o técnico”. Além da pasta da Indústria, Gabrielli é cotado ainda para ocupar o Planejamento, hoje nas mãos do deputado federal Zezéu Ribeiro. A minirreforma do secretariado deve ser anunciada por Wagner até o fim de fevereiro.
FONTE:BAHIA NOTICIAS
