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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Clima tenso no nono dia de greve da PM


Sem acordo entre o governo e os policiais militares grevistas, o clima começa a ficar tenso, nesta quarta-feira (8), nono dia do movimento. Depois de uma madrugada tranquila, manifestantes que estão do lado de fora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) se desentenderam com homens do Exército, após eles mudarem a posição das cercas que estão ao redor do Parlamento.
A todo momento chegam mais viaturas com policiais militares em serviço para reforçar a segurança no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o que cria animosidade com os familiares e PMs grevistas que estão no local.
Nesta madrugada, foi cortada a energia do Parlamento até as 0h30. No mesmo horário, aconteceu um buzinaço na Avenida Paralela. Não há confirmação da participação de PMs no protesto na Avenida.
Proposta - O governador Jaques Wagner voltou a reforçar a proposta apresentada aos grevistas em entrevista a uma emissora de televisão nesta manhã. A oferta é de reajuste de 6,5% retroativo a janeiro e o pagamento partilhado da GAP IV e V entre 2012 e 2015 com a primeira parcela em novembro deste anos.
"Fizemos um esforço muito grande para garantir a GAP IV a partir de novembro. Essa despesa (GAP IV e V) representa mais de R$ 170 milhões, é parte significativa do orçamento. Agora eu só posso esperar que cada policial entenda que o estado tem um limite e não fruste a população da maior festa popular do mundo (o carnaval)", argumenta Wagner.
Aspra - O presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, disse, também em entrevista a uma emissora de televisão, que "os 6,5% é um aumento linear para todo servidor público, então o soldo (salário dos militares) fica abaixo do mínimo".
Prisco reforçou que os grevistas só entram em acordo com o governo se for revogada a prisão dos PMs baianos. A Justiça emitiu 12 mandados de prisão, sendo que dois policiais já foram detidos. "Essa é uma questão que os policiais não querem nem sequer pensar em discutir. Quem pediu a prisão foi o governo, foi um ato político. Então, a Procuradoria do Estado pode pedir a revogação das prisões".
Baixa - Mais um PM deixou o acampamento nesta madrugada, totalizando oito desistências entre os manifestantes. Esse número não inclui as crianças que saíram do acampamento após determinação do Ministério Público.
Na saída, por volta de 2h50, o policial militar baiano, que tinha uma pistola na cintura, foi identificado pelos militares do Exército e teve a mochila revistada. Tudo sob a supervisão de agentes da polícia federal. Ele não quis falar com imprensa e foi correndo até o próprio carro.
Dois novos barracões (grandes tendas) foram montados pelo pessoal de Exército nos canteiros (central e lateral), em frente à AL-BA, ainda de madrugada. Uma espécie de “gabinete”, com cadeiras, mesa e quadro com mapa, e outro para abrigar todo o lixo produzido no entorno, incluído o do pessoal da imprensa.

Wagner: vandalismo é usado para pressionar aprovação da PEC 300

O governador Jaques Wagner (PT) afirmou, nesta terça, 07, não ter dúvidas de que as ações de "vandalismo" ocorridas nos últimos dias no Estado – como interdições de ônibus coletivos por homens encapuzados e disparos de tiros em bancos –, são parte de estratégia do movimento nacional para pressionar a votação da Proposta de Emenda Constitucional 300 (PEC 300) em Brasília. A PEC 300 propõe piso unificado para policiais militares e bombeiros em todo o território nacional, com salários variando de R$ 3,5 mil a R$ 7 mil. Representantes de associações de militares taxaram como “irresponsável” a declaração do governador.
"Gente, isso faz parte de uma estratégia do movimento, não da PM baiana, do movimento nacional que quer acumular força para pressionar o Congresso na PEC 300. A estratégia é clara. Tem começo, meio e fim”, declarou Wagner referindo-se aos movimentos similares ocorridos nos estados do Ceará, início deste ano, e Maranhão e Rondônia cujos movimentos ocorreram no ano passado e tiveram duração de dez dias. Desde o início de 2011 até agora oito estados já passaram por greves da Policia Militar e paralisações da categoria.
O governador Wagner disse, ainda, que é a favor da PEC 300 “desde que se saiba de onde irá tirar recursos para os pagamentos”. A PEC 300 tramita na Câmara, em Brasília, e esbarra no entrave de querer unificar salários de policiais numa gama de estados submetidos à receita e situação fiscal distintas.
A declaração do governador foi vista como “irresponsável” pelo presidente da Associação Nacional de Praças e Bombeiros Militares (Anaspra), Pedro Queiroz. “E quem garante que o governo não mandou essas pessoas fazerem terrorismo para colocar a sociedade contra o movimento paredista? A PM nunca faria isso”, provoca o policial Pedro Queiroz.
“Tô fora” - Wagner foi mais longe e disse que busca o diálogo, e “com muito esforço orçamentário” o aumento das gratificações para aqueles que querem reajuste salarial. “Mas para alguns que montam estratégia contra o estado de direito, se encapuzam, dão tiros para o alto... não tem o que fazer (...). Sou sereno, mas gente que entra no ônibus e bota todo mundo pra correr, tô fora”, afirmou o governador.

Grupo de 50 oficiais dá apoio a grevistas da AL

Um grupo de cerca de 50 oficiais (tenentes) da Polícia Militar, entre homens e mulheres, foram nesta terça à noite ao prédio da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), prestar apoio e solidareidade aos policiais amotinados no local desde o dia 31 de janeiro. Houve uma grande movimentação de carros particulares, pertencentes aos próprios PMs, na área.
Por volta de 23h30, o deputado Capitão Tadeu (PSB) conversava com o grupo sobre a situação no local (AL). Ainda de acordo com o deputado, há intransigência por parte do governo na negociação, e o pleito da categoria é justo, “justíssimo”.“Vieram dar um apoio ao movimento”, disse Capitão Tadeu.
Ao chegarem em frente à área da Assembleia Legislativa onde se concentram grande parte dos manifestantes, os oficiais foram recebidos pelos colegas com o grito de guerra: “A PM parou!”.

FONTE:ATARDE