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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Governo e grevistas não chegam a acordo


A reunião entre grevistas e representantes do governo, intermediada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, terminou sem acordo. Após 24 horas de negociações, na residência episcopal, no bairro da Federação, alguns impasses entre as propostas do Governo e as reivindicações dos grevistas impediram que os participantes do encontro chegassem a um denominador comum.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, por meio de nota divulgada à imprensa na noite desta terça, a proposta apresentada pelo Governo do Estado não satisfez as aspirações da categoria e a contraproposta das Associações também não poderia ser atendida.
As exigências das asssociações, não aceitas pelo Governo, são: pagamento da GAP IV, a partir de março de 2012, e da GAP V em março de 2013; a não aplicação de sansões administrativas, disciplinar ou criminal, aos participantes do movimento paredista, que não tenham sido flagrados praticando atos contrários à lei e a ordem; a garantia do cumprimento das prisões preventivas nas unidades prisionais do Estado, preferencialmente em presídio militar.
Além disso, as associações pedem a criação da mesa de negociação para o estudo dos demais itens, estabelecendo prazo para execução, com a seguinte composição: Governo do Estado, Comando Geral da PMBA e entidades representativas.
Mais cedo, o governador do Estado, Jaques Wagner, afirmou, por meio da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), afirmou que as negociações entre governo e grevistas poderiam ser concluídas ainda hoje. Em entrevista cedida à imprensa, nesta manhã, Wagner reiterou o interesse em reestabelecer a segurança pública na Bahia.
Ouça o áudio

Para agilizar este acordo, representantes das associações policiais e do governo, se reuniram, desde a última segunda, na residência episcopal, onde discutiram resoluções para o conflito.
Houve um pausa nas negociações, no fim da manhã, já que os participantes dedicaram um tempo para o almoço. A reunião foi reiniciada às 15h30, e finalizada por volta das 17h.
Negociações - Os policiais militares grevistas conseguiram em negociação na madrugada desta terça-feira (7) a liberação da entrada de pão, água, medicamentos e material de higiene na Assembleia Legislativa, onde eles estão acampados desde o início do movimento no dia 31 de janeiro. Os produtos foram entregues nesta manhã.
De acordo com o tenente-coronel Mário Cunha, porta-voz da 6ª Região do Exército, os grevistas argumentaram que ainda há crianças no acampamento e que elas precisavam se alimentar e fazer a higiene.
Nesta manhã, os grevistas e o governo voltam a negociar em encontro na residência episcopal, na Federação. A reunião é intermediada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que desde segunda colabora com o diálogo entre grevistas e governo.
Nesta segunda, o Ministério Público do Estado (MP) determinou a retirada de crianças e adolescentes do local. Durante a noite, algumas mulheres e sete crianças deixaram o acampamento.

Um policial também abandonou o acampamento nesta madrugada e outro nesta manhã. Eles foram liberados após confirmar que não tinha mandados de prisão em seus nomes.
Anistia - O governador Jaques Wagner falou pela primeira vez nesta terça em não punir os policiais grevistas. "Não tenho o ímpeto de punir aqueles que participaram pacificamente da greve, mas aqueles que violentaram a lei e depredaram o patrimônio terão que ser punidos", disse Wagner em entrevista a uma emissora de televisão.
Os PMs grevistas já tinham enviado para o governo uma contra-proposta pedindo o pagamento da Gratificação de Atividade Policial (GAP) de nível 4 e a anistia administrativa dos policiais que participam do movimento, mas eles aceitam a punição para os PMs que realizaram atos ilícitos, desde que comprovado.
Wagner também argumenta que não pode pagar a GAP 4 em 2012 por conta do limite orçamentário. De acordo com ele, o pagamento tem que ser partilhado ao longo de 2013 até 2015.

Invasão - O tenente-coronel Márcio Cunha nega que as Tropas Federais pretendem invadir a Assembleia. "É meramente boato. Nossa estratégia é manter a comunicação e tentar vencer pelo cansaço", explica.

Com o cerco da força tarefa das Tropas Federais, os grevistas acampados se comunicam com os policiais que estão do lado de fora do Assembleia através de gritos.

Nesta manhã, os amotinados cantaram o Hino da PM e oraram simultaneamente com os PMs e familiares que estão do lado de fora, demonstrando que a ação dos dois grupos é articulada.

Reforço - O comando do Exército anunciou nesta manhã que o efetivo empregado nesta ação foi ampliado para 1.038 homens. Inicialmente, nesta segunda, 600 militares do Exército participavam da força tarefa, que também tem apoio das Companhias Especializadas da PM, da Força Nacional e da Polícia Federal.

Os oficiais da PM anunciaram nesta madrugada apoio aos colegas grevistas.
Acesso - Os funcionários dos órgãos instalados no Centro Administrativo da Bahia (CAB) tiveram o acesso liberado nesta terça. É possível transitar pela região de carro ou a pé. Para isso, eles precisam apresentar crachá ou outra identificação funcional.
Curiosidade - Esta sexta é aniversário do comandante da 6º Região, o general Gonçalves Dias, responsável pela tropa do Exército que participa da força tarefa de desocupação da Assembleia. Ele disse que seu "presente é comandar essa missão e criar novos amigos". O deputado sargento Isidoro, um dos líderes dos PMs que acompanha a ação do lado de fora da Assembleia, leu dois versículos da Bíblia como presente para o comandante.

Preso o segundo PM tido como um dos líderes da greve

As forças federais de segurança que estão na Bahia a pedido do governador Jaques Wagner, para garantir a ordem em função da greve da PM, prenderam na tarde desta terça, 7, o presidente da Associação dos Policiais Militares da Bahia (Aspol), sargento Elias Alves de Santana.
Ele foi detido na localidade de Jauá, na região metropolitana de Salvador. Ele é um dos 12 nomes com mandado de prisão expedido pela Justiça Federal devido à paralisação.
Sargento Elias, que é um dos líderes do movimento, foi levado para o GRAER - Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, situado no Aeroporto de Salvador.
Da relação de mandados de prisão, além de Elias, o soldado Alvin dos Santos Silva

fonte:atarde