quinta-feira, 5 de abril de 2012
Preso no RN, Carlinhos Cachoeira pede transferência para Brasília
Preso sob acusação de corrupção, na penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o empresário Carlinhos Cachoeira, pediu nesta quarta-feira (4) transferência para Brasília. Cachoeira comandava um esquema de jogos ilegais em Goiás. De acordo com a Folha, em Mossoró, o empresário fica preso por 22 horas. Embora a cela seja limpa e as refeições sejam as mesmas que as consumidas pela direção do lugar, ele tem direito a apenas duas horas de sol e convivência com outros detentos. Cachoeira pode receber visitas, mas sem qualquer contato físico. O braço direito dele, Lenine Araújo de Souza, já obteve habeas corpus para ser transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Presidente do TCE diz que fiscalização de funcionários fantasmas na AL-BA é 'assunto de polícia'
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) afirmou que a verificação de irregularidades em funcionários de deputados Assembleia Legislativa da Bahia, que resultou no indiciamento de Roberto Carlos (PDT) por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, é "assunto de polícia", e não do órgão que comanda. "O que está me cheirando esses eventos, que deixaram todos estarrecidos, é que se trata mais de assunto de polícia e de Ministério Público que de tribunal. O auditor pode chegar lá e pedir a documentação e mostrarem para ele tudo direitinho: 'contrato tal pessoa por tanto'. Mas não temos poder de quebra de sigilo bancário, telefônico para investigar, embora seja uma reivindicação dos tribunais", concluiu, em entrevista a A Tarde. Para o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, casos como este revelam uma ineficiência e incompetência administrativa dos legislativos. "É uma questão que vai muito além da marcação de ponto. As pessoas precisam ter funções específicas que precisam ser checadas. Em geral, isso é uma coisa que as casas legislativas não fazem", pontuou. Segundo ele, os tribunais de contas precisam, sim, fiscalizar a Casa. “Os tribunais devem fiscalizar a gestão das casas legislativas e não somente as contas. É dever deles fazer isso”, afirmou.
Santo Amaro: Mulheres aplicavam golpes em aposentados para comprar casas na praia
Três comerciantes, sócias em uma instituição financeira na cidade de Santo Amaro, no Recôncavo baiano, foram presas sob acusação de aplicar golpes contra aposentados. As mulheres foram detidas na terça-feira (3) por agentes da 3ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), que divulgaram a informação nesta quarta (4). Segundo a polícia, o trio contraía empréstimos em nome de aposentados, mas não repassava o dinheiro para as vítimas, que recebiam os descontos nos contracheques. Após a denúncia de alguns clientes, a polícia solicitou à Justiça mandados de busca e apreensão na empresa, onde foram apreendidos computadores e documentos em nome de terceiros. Cada golpe rendia R$ 4 mil às suspeitas, dinheiro usado para comprar casas de veraneio na praia de Cabuçu. Informações do G1.
Assembleia Legislativa não tem controle de funcionários dos deputados
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) gastou, só no ano passado, cerca de R$ 246,3 milhões com pagamento de pessoal, um crescimento de 85% em relação a 2006. Segundo A Tarde, a são 2.874 cargos em comissão contra 233 ativos (inclusive os 63 deputados) e 233 inativos. Cerca de 520 contratados via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) foram responsáveis por R$ 19 milhões dos gastos com pessoal, valor superior ao crescimento do orçamento da Casa. O avanço dos gastos não foi acompanhado de fortalecimento dos mecanismos de controle. De acordo com o setor de recursos humanos da AL-BA, apenas os funcionários que trabalham nos setores administrativos assinam diariamente a folha de ponto. Os trabalhadores lotados nos gabinetes dos deputados, lideranças e comissões, não são obrigados a registrar horário de trabalho. Muitos deles atuam nas bases dos parlamentares e sequer cumprem horário no prédio da Assembleia. Falta, também, um Conselho de Ética à Casa e o corregedor dos parlamentares, ironicamente, é Roberto Carlos (PDT), indiciado pela Polícia Federal, nesta terça-feira (5) por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Como revelado pelo Bahia Notícias, os legisladores também têm um "acordo de cavalheiros" para repartir a verba extra de gabinete para contratação de assessores.
FONTE:BAHIA NOTICIAS