sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Para fugir da Série B, Bahia precisa de 28 pontos nas 20 rodadas restantes
Mais de três meses se passaram desde a conquista do título baiano, o 44º na história do Bahia. O Brasileirão chegou e a alegria da torcida tricolor desapareceu. Agora, o 44 virou sinônimo de preocupação para o torcedor. Restam 20 rodadas para o final da Série A e o Esquadrão só conseguiu 16 pontos dos 54 disputados até aqui.
Domingo, às 18h30, diante do Atlético Goianiense, em Pituaçu, é a chance de terminar o primeiro turno fora da zona e, de quebra, amenizar um pouco a situação da equipe na luta contra o rebaixamento.
Tomando como referência os campeonatos disputados desde 2006, quando o Brasileiro por pontos corridos passou a ter 20 clubes, hoje o Bahia precisaria atingir 44 pontos, média dos times que se salvaram em 16º. Porém, cada ano tem particularidades. Em 2009, por exemplo, o Fluminense só se salvou com 46 pontos. Em 2010, o Atlético-GO escapou com 42, mas o Vitória caiu também com 42.
Para chegar ao número mágico, o Esquadrão precisa de nove vitórias e um empate nas próximas 20 partidas. O atual aproveitamento de 29% teria de subir para 47%. Apesar da matemática ser a principal rival no momento, Caio Júnior aposta na recuperação. Na quarta, em entrevista ao programa Arena SporTV, o comandante tricolor manteve o otimismo. "Existe um bom elenco, jogadores para estrear e todo um segundo turno pela frente. Isso me dá uma possibilidade de projeção boa".
De acordo com ele, a maior dificuldade será fazer o time melhorar a campanha em casa. Como mandante, o Bahia só é melhor do que o lanterna Figueirense. Em nove jogos, foram cinco empates, três derrotas e apenas uma vitória. "O grande problema é esse. Precisamos melhorar a nossa capacidade ofensiva em Salvador. Isso não está acontecendo".
Futuro
Em 17º na classificação, com 16 pontos, o Bahia se acostumou a viver na zona de rebaixamento. Por lá, passou 12 das 18 rodadas disputadas. Nas seis últimas, por sinal, não conseguiu respirar um instante sequer.
Para Caio Júnior, o psicológico influencia nessas horas. "Não é fácil lutar na zona de baixo. A pressão é maior, muito maior, mas vejo futuro com essa equipe. Minha motivação está no futuro", afirma ele. É esperar para ver.FONTE:CORREIO DA BAHIA