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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 4 de agosto de 2012

Votar certo: o eleitorado também é responsável

Há quem diga que existem dois tipos de eleitores: os que ainda não sabem em quem vão votar, e aqueles que, definitivamente, não sabem votar – e, por isso, fazem as piores escolhas. Eleitores desinformados estão sujeitos a toda sorte de assédio de políticos nem sempre bem intencionados: ouvem promessas que não serão cumpridas e têm a sensação de que ganharam alguma coisa – uma camiseta de campanha, um boné, um tapinha nas costas, santinhos – quando, na verdade, são os que mais perdem depois que são conhecidos os resultados das urnas. A caça ao voto é um vale-tudo sem tamanho. Houve um tempo em que o eleitor ganhava dentaduras – a de cima antes de votar e a de baixo depois que seu candidato era eleito. E, para os portadores de deficiência, primeiro uma muleta e depois a outra. Ainda hoje, candidatos a cargos eletivos dão dinheiro para churrascadas regadas a cerveja para garantir uma dezena de votos – além de prometer vagas em escolas, milheiros de tijolos, vale gás e diversos mimos para conquistar o eleitor. A compra de votos, juridicamente tratada como “captação ilícita de sufrágios” pela lei nº 9.504, de 19/09/1997, é prática comum mas que pode deixar candidatos fora da disputa. É fato que a vitrine de candidatos também não é das melhores. O que sobra em quantidade falta em qualidade. Sem querer ser didático, nosso BLOG decidiu colaborar com a parte mais distraída do eleitorado na árdua tarefa de fazer suas escolhas. O objetivo é dar sua contribuição para o processo eleitoral que – todos nós concordamos – ainda precisa de ajustes. Afinal, este ano não vamos escolher somente o prefeito e seu vice. Mas também nossos vereadores. Esta matéria abre uma série sobre as eleições de 2012. A cada semana, sempre aos sábados, será abordada uma destas categorias demonstrando as responsabilidades, atribuições e excessos de benefícios de cada cargo. São muitos os interesses que envolvem aquele simples ato solitário de digitar alguns números e apertar a tecla “Confirma”. Muitos brasileiros são contrários, por exemplo, ao voto obrigatório. Se pudessem, passariam o dia da eleição na praia. Outros acham – e estão equivocados – que seu voto vale pouco ou quase nada. A praia ficaria lotada. Tem eleitor que acredita em todas as promessas de campanha, mas tem gente que desconfia até do voto eletrônico. Fruto da mobilização popular de 1,3 milhão de assinaturas – e não de iniciativa da classe política como muitos querem fazer crer – um dos grandes avanços desta eleição é a adoção da lei Ficha Limpa, que tem como objetivo melhorar o perfil dos candidatos a cargos eletivos, deixando de fora os que mancharam sua história parlamentar com falcatruas e compras de voto, por exemplo. Como requer a Constituição, era necessário que 1% do eleitorado assinasse o pleito para que o Ficha Limpa fosse levado à votação na Câmara e no Senado. É um grande avanço que nos livrou de Paulo Maluf, Joaquim Roriz, Cássio Cunha Lima entre 338 vilões da política brasileira. O fato é que não existe uma regra para escolher o melhor candidato. Mas o eleitor tem o dever de analisar o currículo, as intenções e os antecedentes daquele “santinho” que tem em suas mãos. Um bom candidato, por exemplo, pode ser aquele que demonstre combatividade e empenho pelas causas que identificamos como prioritárias. JOSÉ RIBEIRO(FOTO)É RADIALISTA DESDE 1980