A quadrilha desarticulada durante a Operação Porto Seguro também tinha relações próximas com o ex-presidente do INSS, Mauro Hauschild, apontam e-mails e documentos apreendidos pela Polícia Federal. Apontado como líder do grupo, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, ordenou a um auxiliar o pagamento de despesas de Hauschild, no valor de R$ 5.800, junto a uma incorporadora de imóveis, em novembro de 2011. Além disso, Vieira empregou em sua diretoria a mulher de Hauschild, demitido há quase dois meses do cargo no INSS. O ex-presidente do INSS ocupou, entre agosto e novembro de 2009, o mesmo cargo na Advocacia-Geral da União que pertencia, até semana passada, a José Weber Holanda, um dos indiciados na operação. Informações da Folha.
A presidente Dilma Rousseff inaugura nesta segunda-feira (3), no Maranhão, uma obra portuária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marcada pelo atraso e suspeita de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A cerimônia de inauguração do berço 100, alargamento do cais sul e ampliação do Porto de Itaqui, em São Luís, acontecerá pela manhã. Segundo o Estadão, o contrato para a dragagem do berço 100 foi suspenso devido a inconsistências do projeto – a expectativa inicial era de que o empreendimento fosse finalizado até dezembro de 2009. Em agosto de 2008, o TCU afirmou em relatório que “a construção do berço 100 depende da realização da dragagem (...), cuja execução ainda não se iniciou” e “encontra-se suspensa até a realização e conclusão dos estudos”. A auditoria ainda apontou indícios de irregularidades, com sobrepreços da ordem de R$ 28,1 milhões na planilha orçamentária de um contrato de R$ 112,7 milhões firmado com a Serveng Civilsan. De acordo com o tribunal, houve “indícios de direcionamento e conluio no âmbito da concorrência”.
Em conversa interceptada pela Polícia Federal, a ex-chefe de escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, diz que o ex-presidente Lula, com que manteve um relacionamento por anos, parecia um “velho caquético”. Na época, o petista já havia iniciado o tratamento contra o câncer. Em diálogo com o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, ela se mostra preocupada com a imagem que Lula poderia passar. “É, eu já falei pra ele. Ele tem que parar de se expor em público enquanto a perna dele não ficar boa. Ele levou um tombo domingo passado dentro de casa. Ele tá parecendo um velho caquético”, afirma Rosemary. A conversa aconteceu em maio deste ano. Informações da Folha de S. Paulo.
Com o aumento da expectativa de vida e a queda da taxa de fecundidade, o esperado é que a população brasileira tenha cada vez mais idosos e menos adultos em idade economicamente ativa. Se nada for feito para preparar melhor o país para esse novo cenário, a estimativa prevista pela pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) é que entre 46% e 57% do valor total do PIB (a variação depende do crescimento da economia) estarão comprometidos apenas com a previdência a partir de 2030. Os dados do Iess prevêem também que os gastos com saúde pública crescerão 150% no mesmo período. Para os autores da pesquisa, mudanças imediatas são necessárias. “Gastar mais de 40% do PIB com aposentadoria é levar o país a um colapso. Para evitar isso, imaginando que não mude a regra que cola o salário-mínimo ao benefício mínimo, a solução passa por um conjunto de medidas que pode, por exemplo, acabar com os diferentes tempos de contribuição para homens e mulheres”, afirma Kaizô Beltrão, professor da FGV e um dos autores do estudo do Iess. Com informações do jornal O Globo
O nome do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi testado pelo Instituto de Pesquisas Sociais Politicas e Economicas (Ipespe) para uma provável disputa presidencial em 2014. De acordo com o levantamento, 24% dos entrevistados disseram que votaria em Barbosa “com certeza”, 26% disseram que poderiam votar no ministro do STF. Os votos certos e prováveis somados chegam a 50% do eleitorado. A pesquisa entrevistou, por telefone, mil eleitores de todo país. Destes, 15% disseram que não votariam no ministro, já 31% alegaram que não conhecem o ministro “o suficiente para opinar”. Barbosa ganharia no Nordeste com 28% dos votos, e no Sul, 17% dos consultados, afirmaram que votariam no ministro. O nome do novo presidente do STF não foi apresentado, na tabela, com outros candidatos. A pergunta ao eleitorado lembra apenas que "as pessoas poderão reeleger Dilma Rousseff ou votar em outros candidatos". No último mês de outubro, Joaquim Barbosa descartou a possibilidade de ir para a política. “De forma alguma, eu nunca fiz política. Não é agora que vou fazê-lo”. Informações da Folha de S. Paulo.FONTE:BAHIA NOTICIAS