O Prestígio dos Radialistas em Serrinha é quase zero

OLá meus amigos,saúde,paz e bom final de semana para todos! Aproveito para enviar um forte abraço a alguns amigos que guardo no coração.Sedotte da Embasa,o Sargento Lucival,que está se recuperando de uma cirurgia,DR.Raimundinho(advogado)Fernando, sobrinho do saudoso Carequinha(Rádio difusora)o empresário João Barberino,e meu querido colega Clodoaldo Marques(Continental).Olha meus amigos,hoje quero comentar sobre a total falta de credibilidade que tem a IMPRENSA Serrinhense.Só em Serrinha somos desprestigiados,aqui,os 'homens do microfone'não goza do menor respeito dos vereadores,prefeitos e boa parte das autoridades.Vou citar alguns exemplos para que o nobre leitor possa fazer seu julgamento.Quando a polícia realiza alguma operação de relativa importância,trata logo de comunicar o fato a colegas de outras cidades(Feira de Santana é a preferida)só depois de divulgado por lá é que vem autorização para a turma de Serrinha.Quando o assunto envolve política ai é muito pior.Na Câmara de Vereadores a Imprensa é literalmente jogada num canto,lá perto da cozinha,e as vezes nem cadeira tem para sentar.E mais,é obrigado ouvir desaforos dos próprios Edis.A desvalorização é total,até o prefeito da cidade,Osni Cardoso,não dá a mínima para a classe,desdenha mesmo,é como se não existíssimos.Em Coité o prefeito Assis tratou de colocar em sua secretaria de comunicação o Radialista Valdemir de Assis,na cidade de Barrocas,o assessor de comunicação também é do ramo,até em Feira de Santana sempre ocupou o cargo um profissional da comunicação.Ai alguém poderá me perguntar,porque isso,porque tanta falta de respeito?Eu explico:As emissoras de Rádio em Serrinha sempre tiveram fortes influências de grupos políticos,eu diria,um comprometimento mesmo.Por mais "indepêndencia"que tenha o profissional(locutor)ele jamais terá LIBERDADE DE EXPRESSÃO,isso é notório.Este monitoramento dos donos e a obediência cega dos colegas tem um preço.Olha meus amigos,desde que eu me entendo como gente,sempre soube que quem manda no mundo é o dinheiro e a política,então o poder manda em boa parte da imprensa também.Esse negócio de imprensa livre é só na teoria,na prática, é zero.Porque em Serrinha a situação é mais complicada?Temos colegas desmotivados,que nunca tiveram uma promoção,um aumento de salário,um muito obrigado. O comércio de Serrinha não prestigia,eles mal sabem anunciar seus produtos,prefere o tradicional BOCA-BOCA.Isso leva o locutor a ficar nas mãos dos patrões,tudo para não perder o que é certo(salário)todo mês.Só que as Consequências são drásticas,que vai até o descrédito e desemboca no antigo FUNRURAL(lembra?).Qual seria a Saída então?No meu modo de ver,como diria o saudoso Neném Sapateiro,é se impor mais,exigir respeito, deixar de ser marionete,boneco de ventríloco.Enquanto os Radialistas de Serrinha continuarem a irem para o trabalho de bermuda,sandália de praia,camiseta e uma capanga do lado,nada vai mudar.É preciso que os colegas entendam que o patrão não é nosso amo,ele paga por um trabalho,que tem quer ser digno,ético.Ninguém deve aceitar propostas indecorosas apenas para manter o "emprego".Tem locutor em Serrinha que mal sabe manusear um computador,nunca participou de seminários,mal sabe ler ou escrever,não acompanha os noticiários.Alguns vivem em porta de bares,se misturando com todo tipo de gente,e de quebra exerce a função na clandestinidade,o que é pior.Chego a seguinte conclusão.Com raras exceções,temos em Serrinha uma geração de Radialistas DESQUALIFICADOS PARA A FUNÇÃO.TEXTO-FOTO:RADIALISTA JOSÉ RIBEIRO.