quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Ter filhos pode aumentar a expectativa de vida
Um estudo desenvolvido pela Universidade de Aarhus, na Dinamarca, descobriu que ser pai ou mãe pode diminuir o risco de morrer de forma prematura. Os resultados foram publicados na edição de dezembro no Journal of Epidemiology and Community Health.
Os autores acompanharam mais de 21.000 casais sem filhos, que se inscreveram para um tratamento de fertilização in vitro, entre 1994 e 2005. Eles acompanharam o tratamento até o final de 2008. Durante o período, mais de 15.000 bebês nasceram e outros 1.564 foram adotados. Além disso, 96 mulheres e 220 homens morreram.
Cruzando os dados, os pesquisadores perceberam que ser pai diminuía o risco de morte prematura por qualquer causa. Mães com um filho biológico tinham uma expectativa de vida até quatro vezes maior se comparadas com mulheres sem filhos. Já os pais com um filho biológico eram duas vezes menos propensos a morrer do que os homens sem filhos. No caso de crianças adotadas, as chances de morte prematura diminuíram pela metade para homens, mas a mudança não foi significativa para as mulheres.
De acordo com os estudiosos, é possível apenas especular as razões que fazem a paternidade ou maternidade aumentar a expectativa de vida. Segundo eles, o melhor palpite é o fato de os pais manterem hábitos mais saudáveis quando têm filhos, como dormir mais e se alimentar melhor.
Hábitos que ajudam a ter uma saúde mais plena:
Criar os filhos, comer melhor, dormir bem, movimentar o corpo, reunir-se com os amigos. Esses e outros hábitos ajudam a garantir uma vida melhor e mais longa. Confira abaixo medidas essenciais para aumentar a sua expectativa de vida e viver com mais qualidade.
Coma melhor:
O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcar é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e a prática de exercícios físicos regulares ajudam a manter o peso ideal. Além disso, perder peso melhora a saúde, a autoestima e a memória.
Durma bem:
Um estudo da American Academy of Sleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Outra pesquisa da Associated Professional Sleep Societies afirma que quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais risco de morrer em comparação a pessoas que não sofrem com o problema.
Pratique exercícios:
Dizer não ao sedentarismo significa afastar de perto doenças como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de dar mais disposição e energia. Para colher todos esses benefícios, basta caminhar três vezes por semana durante uma hora.
Controle os nervos:
O estresse pode favorecer o aparecimento de doenças e, por isso, precisa ser observado e controlado. "Quanto maior for o nível de estresse, maior será a deterioração física e psicológica da pessoa", mostra a psicóloga Sandra Leal Calais, da Unesp.
Apague o cigarro:
Os fumantes precisam prestar atenção aos males do cigarro para o próprio organismo. Estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo, responsável também pelos riscos aumentados de câncer de pulmão, de boca e doenças cardiovasculares.
Uma pesquisa da Universidade Brigham Young (EUA) descobriu que quem vive rodeado de amigos e vizinhos pode viver até 50% mais do que alguém que vive só. Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais a expectativa de vida do que obesidade, fumo ou sedentarismo.
Sexo do bem:
Um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que manter relações sexuais com frequência diminui os riscos de infarto fatal. Ter uma vida sexual ativa contribui para melhorar o humor, relaxar o corpo, melhora o aspecto da pele, aliviar o estresse e a TPM.
Aprenda a gostar de você:
O conceito que temos sobre nós mesmos define como nos colocamos e nos portamos na vida e define o valor que damos a nossa pessoa, nosso trabalho, nossas opiniões, vontades e cuidados com o corpo e a saúde. Por isso, é essencial ter um bom referencial de si mesmo e saber reconhecer os seus valores e suas qualidades.FONTE:UOL