Vereador eleito José Carneiro diz que ainda não decidiu se será governista

“Ainda não tomei essa decisão. Não tive uma conversa com José Ronaldo, mas sempre tivemos um bom diálogo”, diz José Carneiro, em entrevista à repórter Fátima Brandão, da Rádio Subaé AM. Disse que não vai procurar o prefeito eleito, para conversar sobre seu posicionamento político na Câmara e faz uma advertência: “somos amigos, mas não tenho dever de procurar ninguém. Me elegi apoiando a candidatura de Tarcízio. Não posso e nem devo procurar Ronaldo apenas por ser o próximo prefeito. Ele é que deve nos procurar”. Ele lembra que faz parte do grupo político de Fernando, que é aliado do prefeito Tarcízio Pimenta, mas também do deputado estadual Targino Machado, considerado por Carneiro “fiel escudeiro de Ronaldo”. O futuro vereador avisa, porém: “Sou aliado dos dois, mas não alienado”. E antecipa que estará na campanha de Fernando e de Targino em 2014, ambos lutando pela reeleição. Em relação a eleição para presidente da Câmara, o vereador eleito diz que vai apoiar o colega Ronny: “É um nome novo, que representa proposta de renovação na Casa. Assumi que votaria com ele. Com todo o respeito aos outros candidatos, que são capacitados”. Disse que a decisão não tem influência do deputado federal Fernando Torres, de quem é aliado – Ronny é o candidato de Fernando para a sucessão do presidente Ribeiro. (Prefeito exonera quase 70; corte atinge até seus próprios assessores) Todos os custos terão que ser bancados por patrocinadores - principalmente comerciantes do próprio Centro de Abastecimento, informa o secretário de Turismo, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Magno Felzemburg. "A festa pode ocorrer, torço que a tradição não acabe, mas sem patrocínio público", afirmou Felzemburg, em entrevista ao programa Subaé Notícias, da Rádio Subaé. A notícia de que o evento este ano deixaria de ocorrer foi dada na Câmara pelo vereador Roberto Tourinho. Em pronunciamento, ele disse que o motivo seria de caráter religioso. O secretário, evangélico, estaria constrangido de promover o evento. Magno rebate. Diz que em 2010 e 2011, quando ele já era secretário, e evangélico, a festa aconteceu normalmente. Segundo ele, não foi divulgado pelo Governo que a festa seria suspensa este ano. "Nunca foi dito que não iria ocorrer. Mas sem patrocínio público. Deve acontecer (o custeio das despesas) por parte dos religiosos, dos comerciantes. Temos a logística. Seria descabido contratar um débito e não pagar a baiana, o som. Não posso assinar fatura para o próximo secretário pagar", disse ele. Finaliza o secretário, ainda justificando a situação: "Entendi o secretário da Fazenda e o prefeito. Essa responsabilidade recaiu sobre mim. Não quero dizer quem é culpado, A, B ou C. O governo tem diversas obrigações a serem cumpridas ainda".FONTE:TRIBUNA FEIRENSE-FOTO/TEXTO VALDOMIRO SILVA.