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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

'Já abri mão de muito dinheiro em nome da ética’, diz Regina Volpato em sua casa


- Ao contrário de muitas celebridades, você não se expõe tanto e afirma até que é tímida. É timidez mesmo ou uma maneira de preservar a sua vida?
Acho que são os dois. Em festas, por exemplo, não sou daquelas que mais falam, que mais aparecem, pois é da minha natureza observar mais. Não é por acaso que moro neste lugar, onde tenho o meu quintal, o jardim, onde é silencioso... E por consequência gosto de preservar a minha intimidade para ir tranquilamente à feira, à padaria, gosto de ter esse direito. Se eu me exponho, eu perco isso. Não compreendo as pessoas que falam sempre de si mesma, falam sempre da vida pessoal, aí quando são abordadas, não gostam. Poxa vida, você deu essa liberdade. Eu me mantenho reservada e as pessoas me respeitam.
- Você compara a sua vida ao movimento das tartarugas. Explica melhor...
As tartarugas ficam no fundo do mar um tempão e aí elas sobem pegam o ar e voltam para o fundo. Fiquei olhando e vi que isso acontece comigo. Estou sempre envolvida com o trabalho, daí quando acho que já deu, que preciso me renovar, colocar a cabeça para fora, eu vou, saio e me preparo para voltar. É como agora, neste momento. Olha, não tenho nada em vista - é faro - mas acho que em 2013 vai acontecer alguma coisa na minha carreira: uma guinada, outro rumo, pode até ser na RedeTV!, pode até ser no ‘Se Liga Brasil’, mas eu acho que vai dar um outro colorido para minha carreira.
- O ‘Se Liga Brasil’ é o tipo de programa que te satisfaz como profissional?
Sou muito grata por exercer a minha profissão sempre. Hoje, estou em um projeto da emissora e visto a camisa para que dê certo. Por intuição, sinto falta de conversar com as pessoas [Regina trabalha somente no estúdio]. Sempre gostei de ouvir histórias, comecei a carreira na Fundação Roberto Marinho, entrevistando adultos que estavam retomando os estudos depois de uma vida muito dura. Então, hoje sinto falta de conversar com estes guerreiros anônimos, que na vida real são verdadeiros artistas.

- Você é conhecida como uma apresentadora elegante e que trabalha em nome da ética. Como é fazer parte de um sistema de televisão que muitas vezes busca a audiência a fórceps?
Trabalhar com aquilo que gosto e ser reconhecida pela qualidade do meu trabalho é um troféu. Nesta carreira, é muito difícil olhar para trás e sentir orgulho do que se fez. Eu me sinto realizada totalmente pela minha história. Já tive que renunciar muita coisa, tive que dizer “não” a muitas outras. Muitas vezes abri mão de ter dinheiro em nome da ética, investi em  projetos que não traziam muita remuneração, mas que faziam sentido para mim. Esse tipo de escolha, que custa muito caro e que me enche de orgulho, são escolhas que o público se identifica. O telespectador não é bobo, não é idiota, não dá para ludibriar. Dá para enganar durante um tempo, mas não o tempo todo. As pessoas identificam quem é sério e quem não é. E eu sempre sou elogiada.
- Foi em nome da ética que você deixou de apresentar o ‘Casos de Família’, que se tornou mais pesado a partir de 2009?
Não gosto de fazer o que eu não gosto de ver. Não gosto de violência, não gosto que coloque o outro em uma situação constrangedora, que tire proveito de alguém menos favorecido por qualquer motivo. Não gosto disso, então não vou promover esse tipo de situação. Para mim é inconcebível fazer graça com alguém que senta na minha frente e divide dores, amarguras, angustias. Respeitar a dor do outro é básico, em qualquer situação. Quando apresentei o ‘Casos de Família’, mesmo nos programas mais engraçados, eu procurava entender o outro e levar de uma maneira gostosa e respeitável.